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Edição 607

André Ferreira e Hélder Dias campeões do mundo

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O ano passado estrearam-se a arrecadar medalhas de ouro num campeonato mundial e em 2017 repetiram o feito. André Ferreira e Hélder Dias voltaram a sagrar-se campeões no Mundial de Ornitologia, que se realizou em Almería, Espanha, de 13 a 23 de janeiro.

André Ferreira conseguiu “bisar” numa classe de mutação “rara” em mandarins de exposição e, à semelhança de 2016, arrecadou a medalha de ouro. Conseguiu ainda outro 1.º prémio com um pássaro que, pensa, “destacou-se pela conjugação de porte, desenho e cor”. O ornitólogo participou pela segunda vez no Mundial com a expectativa de “tirar um prémio”, mas acabou por conseguir quatro entre as nove aves que levou a concurso, juntando às medalhas de ouro uma de prata e outra de bronze. “Não contava com tantos prémios, porque em Espanha há muitos criadores fortes em mandarins de exposição”, explicou em declarações ao NT.
Para André Ferreira, que atualmente tem uma coleção de “45 casais”, o segredo para criar campeões passa por “ter gosto e perder tempo”. Por semana, dispensa cerca de sete horas para os cuidar. É preciso “preparar bem” as aves antes das exposições e isso implica “banhos dia sim, dia não”, uma “boa alimentação” e “atenção redobrada para perceber se estão em forma”. “A forma e o porte do pássaro são essenciais, mas a cor e o desenho também são critérios que não se podem descurar. Basta, por exemplo, estar mal tratado ao nível da plumagem para não chegar a prémio”, afirmou.
Hélder Dias foi outro trofense que se sagrou campeão do mundo, com um agapornis da classe J20, que julga aves com cor acinzentada. Foi neste que o ornitólogo apostou “as fichas todas”, uma vez que “se destacava pelo porte”. “É um pássaro que trabalhei a partir de um sangue long feather, que por norma dão aves maiores. Mandei dois irmãos, mas sabia que um estava melhor que o outro, pois saiu na primeira postura (reprodução) e, por isso, tinha um porte maior”, referiu.

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Depois da criação, o trabalho para a exposição resume-se a um bom tratamento ao nível da alimentação, higiene… e treino. “Cerca de três semanas antes, coloco as aves em gaiolas iguais às do concurso e com uma vareta ensino-as a subir para o pau, porque se o passarinho ficar no fundo da gaiola durante o julgamento, fica automaticamente de fora da classificação. Mas se estiver habituado a ir para o poleiro, mostrará o cabedal ao júri”, explicou.
Atualmente, Hélder Dias tem 25 casais e, em média, chega aos “200 pássaros novos” por ano, dando-lhes cerca de “15 horas semanais” do seu tempo para os tratar.
O outro trofense premiado no Mundial de Ornitologia foi João Pedro Silva, criador de diamantes de gould, que arrecadou uma medalha de prata na classe de peito lilás e cabeça vermelha.

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