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Edição 701

Não existe um único caso de sucesso socialista

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Todas as experiências repetidas de governação à esquerda, seja ela mais ou menos moderada, a história diz que nunca deram bom resultado para as pessoas, pois deixaram sempre o país às portas da bancarrota, senão mesmo na bancarrota. Depois de um primeiro mandato de sucesso aparente, no segundo mandato veio o desastre económico, social e político.

Em Portugal, os governos saídos das eleições, em 43 anos de democracia, a grande maioria do tempo (cerca de dois terços), o país foi governado por socialistas. Durante 27 anos de governação à esquerda, o país esteve na falência por duas vezes: nos governos chefiados por Soares (1977 e 1983); foi atirado uma vez para o pântano (2001), no governo de Guterres; mais uma vez foi levado à bancarrota (2011), no governo de Sócrates.

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Os desmandos socialistas na governação aconteceram quase sempre após um curto período de aparente sucesso (no primeiro mandato), para depois (no segundo mandato) atirarem o país para situações de colapso financeiro. Foi em governos chefiados por socialistas, que o país teve as três intervenções de instituições externas, para nos ajudarem a sair da bancarrota, como foi a última intervenção (a vinda da «troika»), a pedido do governo de Sócrates, o pior primeiro ministro que o país teve, depois de Vasco Gonçalves.

Não foi só em Portugal que a esquerda política fez desmandos nos governos e originaram tragédias económicas, que lançaram as populações para situações de miséria, para depois terem de ser chamados os partidos do centro e da direita para salvarem o país da bancarrota; recuperarem a credibilidade internacional; reduzirem o défice do Estado e darem início à recuperação e à estabilidade económica e financeira. Não existe um único caso de sucesso, na história de países governados pelas esquerdas, sejam elas socialistas (como o PS), comunistas (como o PCP), maoístas ou trotskistas (como o BE).

Ao longo da história foram muitos os países que tentaram diversas vias do socialismo, mas todas elas fracassaram, algumas delas após um aparente período de sucesso e outras nem chegaram a ter pequenos laivos de sucesso, como foram os governos maoístas da Albânia, do Laos e do Vietnam. Mas também fracassaram as experiências de comunismo em países africanos, na ex-União Soviética e nos seus países satélites, em que muitas dessas experiências se vieram a revelar autênticas tragédias para os povos subjugados a essas ditaduras, cujos dirigentes apregoavam o socialismo em todas as suas intervenções.

Não foi só em ditaduras que o socialismo fracassou, também em democracias ocidentais a tentativa de implantar o socialismo foi sempre um falhanço, como aconteceu em países europeus, que até os partidos socialistas desapareceram do espectro político. Mas também aconteceu na América do Sul, como é o caso da Venezuela, que era um dos países mais prósperos da região quando os socialistas se instalaram no poder, mas desfizeram a economia, e a bancarrota foi o resultado dos seus desmandos provocando a maior recessão da sua história, com a pobreza a crescer exponencialmente originando um êxodo de milhões de pessoas, para além de terem implantado um regime autoritário, de compadrio, corrupção e nepotismo.

moreira.da.silva@sapo.pt
www.moreiradasilva.pt

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