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Edição 624

“Procuramos sempre as melhores condições para a formação de jogadores de excelência”

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“Formar jogadores de excelência futebolística”, para representar os seniores do Clube Desportivo Trofense (CDT), é um dos desafios do escalão de juniores, segundo contou, em entrevista, o treinador Jorge Maia.

O Notícias da Trofa (NT): Como está a correr a temporada?
Jorge Maia (JM): Quando trabalhamos na formação temos de analisar a época desportiva em duas vertentes: na continuidade formativa e no rendimento coletivo. Na vertente formativa é mais uma excelente época, pelo terceiro ano consecutivo tivemos dois atletas ainda juniores a trabalhar regularmente com a equipa sénior. O Rúben e o Rochinha jogaram várias vezes pelos seniores. Outros juniores também integraram vários treinos da equipa sénior. Temos tido a possibilidade de completar o processo formativo dos nossos jovens, acelerando a maturação e experiência competitiva de todos eles. Na perspetiva do rendimento coletivo, fomos terceiros no campeonato, não conseguimos atingir a fase final que muito ambicionávamos. Terminamos o campeonato como a equipa com mais golos marcados, mas também sofremos muitos golos. Neste particular não conseguimos superar as nossas lacunas. Contudo, foi um campeonato sempre em crescendo, na qualidade de jogo apresentada, numa 2.ª volta melhor que a 1.ª, pois elevamos o número de pontos, mais golos marcados e menos golos sofridos, o que espelha a nossa evolução coletiva ao longo dos 28 jogos realizados.
Atualmente os Juniores do CDT competem na Prova Extraordinária – Taça Acácio Lello.

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NT: Quais os objetivos na competição?
JM: No nosso processo formativo, competimos para formar jogadores de Excelência Futebolística para representar os seniores do CDT. Obviamente que em cada jogo, em cada prova, temos objetivos. Ter objetivos na competição é lançar a nossa ambição para a superação. Mas atenção, esse tipo de objetivos não se sobrepõe aos objetivos formativos que temos. Dou um exemplo. Os juniores que periodicamente trabalham nos seniores não deixam de o fazer para virem jogar pela equipa júnior. Há prioridades. A nossa é esta. Procuramos sempre as melhores condições formativas para podermos assegurar a formação de jogadores de excelência futebolística para os seniores do CDT.

NT: Quais as principais dificuldades neste escalão/competição?
JM: Este escalão coincide com uma etapa decisiva na vida dos nossos atletas, estão no final da escolaridade obrigatória e têm de tomar importantes decisões para o seu futuro – faculdade, cursos profissionais ou mercado de trabalho. Este momento de escolher ou de poder escolher o caminho para o seu futuro torna-se complicado. Influencia muito o desempenho.
Outra dificuldade deste escalão prende-se com a consciencialização que uns evidenciam mais e melhores condições para se afirmarem que outros. Não é fácil para alguns jovens verificarem que não têm o nível futebolístico para estarem no topo da pirâmide formativa.
Coletivamente, nos Juniores é sempre necessário completar o plantel com alguns jogadores que acrescentam qualidade ao grupo. Nesta época e na anterior, em virtude das incertezas do CDT, não foi possível fazê-lo. Mesmo durante esta época, apesar das boas intenções não foi possível colmatar o plantel, em posições muito específicas, onde tínhamos debilidades. Foi pena, pois a equipa conseguiu atingir um nível alto em determinados momentos do jogo.

NT: Com que aptidões os atletas capacitam neste escalão?
JM: Como este escalão encontra-se no topo da nossa pirâmide formativa, os juniores são o resultado do nosso processo formativo. Formamos “Homens que sabem jogar futebol” e temos no final os jogadores de Excelência futebolística para integrarem o plantel sénior do CDT e os que continuam no futebol sem a possibilidade imediata de serem profissionais no CDT. Aqueles que integram a equipa principal do CDT ainda têm uma longa caminhada para se afirmarem, continuam a seu processo formativo.
Neste processo formativo, o Departamento de Formação contribuiu para o desenvolvimento global dos jovens. Temos no futebol o fator de aperfeiçoamento pessoal e social, contribuindo para a formação do caráter, na integração de valores da cidadania, da ética desportiva e na sensibilização e desenvolvimento de estilos de vida saudável. Podemos garantir que os juniores estão preparados para o futuro, continuando ou não a jogar num nível superior. Os nossos atletas possuem o suporte necessário para seguirem o seu caminho na sociedade.

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