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Ano 2007

Hospital do Médio Ave vai praticar abortos

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Dos 14 hospitais existentes na região Norte apenas três não vão fazer a Interrupção Voluntaria da Gravidez. O Centro Hospitalar do sedio Ave é um dos que há mais de uma semana já o faz a pedido da mulher, de acordo com a nova Lei.

   O Centro Hospitalar do Médio Ave é uma das 37 instituições públicas autorizadas para realizar Interrupção Voluntária da Gravidez, a pedido da mulher. Apesar de a lei apenas ter entrado em vigor no domingo, o Centro Hospitalar que serve os concelho da Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão, já realiza a pedido da mulher esta intervenção.

É na Unidade de Vila Nova de Famalicão onde as Interrupções Voluntárias da Gravidez (IVG) poderão praticadas já que todos os serviços cirúrgicos de ginecologia e obstetrícia estão aqui localizados, desde a fusão dos Hospitais de Santo Tirso e de Vila Nova de Famalicão, no inicio de 2007.

O presidente do conselho de Administração do Centro Hospital, José Dias não quis adiantar muitos pormenores sobre o numero de médicos obstetras objectores de consciência e muito menos sobre o numero de pedidos de Interrupção da gravidez, por parte das mulheres dos três concelhos.

A nível da Região Norte, apenas os hospitais de Viana de Castelo, Pedro Hispano (Matosinhos) e Santo António (Porto) não estão preparados para levar a cabo uma interrupção voluntária da gravidez. Portanto, três unidades num universo de quatorze…

Os restantes estabelecimentos de saúde oficialmente reconhecidos já estão a dar resposta aos pedidos de IVG desde a passada segunda-feira, segundo o jornal O Primeiro de Janeiro.

Os hospitais de Pedro Hispano (Matosinhos) e de Viana do Castelo devem estar prontos para dar resposta às solicitações de IVG "nos próximos dias", em sequência da publicação da Lei nº16/2007 de 17 de Abril, que vem autorizar este tipo de procedimento médico, disse fonte da ARS/Norte.

O terceiro hospital oficialmente reconhecido para este tipo de acto médico que ainda não está preparado é o Hospital de Santo António.

O Centro Hospitalar do Alto Minho (CHAM), Viana do Castelo, vai encaminhar para o Hospital de S.Marcos, em Braga, as mulheres que ali se dirijam para fazer um aborto, enquanto não forem contratados obstretas para o efeito. Segundo fonte da ARS/Norte, o problema do CHAM reside tanto na objecção de consciência dos médicos que ali prestam serviço, como na escassez de especialistas, situação entretanto agravada com o encerramento da maternidade de Barcelos e consequente encaminhamento de muitas grávidas para Viana do Castelo.

A ausência de médicos para realizar a IVG obriga, de acordo com a lei, a unidade hospitalar a contratualizar o serviço com outro hospital, mediante pagamento.

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A regulamentação da lei da IVG, publicada a 21 de Junho em Diário da República, prevê que a consulta prévia obrigatória seja marcada no período máximo de cinco dias.

Durante o período de reflexão da mulher (que não deve ser inferior a três dias a contar da data da primeira consulta), deve ser disponibilizado o acompanhamento por psicólogo ou assistente social, caso a grávida o solicite.

Obrigatória é a marcação de uma consulta de saúde reprodutiva ou planeamento familiar no prazo máximo de 15 dias após a IVG.

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