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📹 Uma biblioteca que, em vez de livros, tem pessoas para se conhecer

O desafio passa agora por encher as “estantes” da Biblioteca, como é que como diz, conseguir voluntários para contar a sua história e pessoas que estejam na disposição de ouvir outrem.

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Uma biblioteca que, em vez de livros, tem pessoas para se conhecer. É este o conceito da Biblioteca Humana, projeto de duas técnicas da Cruz Vermelha da Trofa, que foi inaugurado na Rua Conde S. Bento.

São quatro as “capas” dos “livros” que, para já, compõem as “estantes” a Biblioteca Humana da Trofa, mas a intenção é enchê-las rapidamente, para que este conceito inovador prospere e até “sirva de inspiração” para “instituições, empresas e escolas”.
O projeto vencedor de âmbito geral da edição de 2022 do Orçamento Participativo Jovem (OPJ), foi apresentado por duas técnicas da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa e viu a “luz do dia” na segunda-feira, 29 de maio, com a abertura do espaço, na Rua Conde S. Bento, no centro da cidade.

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A partir de agora, a Biblioteca Humana estará aberta duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, das 14h00 às 17h00, para receber “livros” e “leitores”. Estes vocábulos estão entre aspas, porque não tomam o sentido literal que lhes é atribuído. Neste projeto, livro devemos considerar contador de histórias e leitor devemos assumir como ouvinte. Esta é a explicação mais básica da Biblioteca Humana, um conceito com “alguns resultados evidenciados” na Dinamarca e trazido para a Trofa por Tânia Quintas e Bárbara Barros.
Baseado numa “abordagem de storytelling”, o objetivo central do projeto passa por “promover um encontro entre duas pessoas, em que vai ser partilhada uma história”. “Não estamos a falar apenas de momentos tristes ou dramáticos, mas também de conquistas e sucessos”, explicou Bárbara Barros, que ressalvou que a Biblioteca Humana, “em nada pretende substituir o acompanhamento psicoterapêutico e as consultas de psicologia”. “O que tentamos promover é bem-estar e uma rede de suporte e retaguarda para as pessoas”, continuou.
A ideia de criar este projeto surgiu “numa reunião de equipa” e face à experiência das técnicas no dia a dia da instituição. “Quer na parte da comunicação, na procura de emprego ou até na recolha de alimentos, percebemos que as pessoas, às vezes, só precisam de conversar e ter alguém que as escute. Poder ter um espaço vocacionado para isso é ótimo”, explicou Tânia Quintas.
E já que se tem falado “tanto” em “saúde mental”, a jovem espera que a ação comunitária não se fique apenas “pela partilha de vídeos publicitários inspiradores” e se concretize em ações como a Biblioteca Humana, que pode, também, servir de base para “outras dinâmicas sociais”.
O desafio passa agora por encher as “estantes” da Biblioteca, como é que como diz, conseguir voluntários para contar a sua história e pessoas que estejam na disposição de ouvir outrem.
As inscrições podem ser feitas online, através deste link: https://bit.ly/3IMSLb8.

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