

Edição 764
Presidente da Assembleia de Bougado renuncia ao mandato após cancelar sessão que ia votar desagregação das freguesias
Após cancelar, repentinamente, a sessão extraordinária convocada para votar a desagregação das freguesias, o presidente da Assembleia de Freguesia de Bougado, Vítor Martins, renunciou ao mandato.
Edição 764
Vinhos verdes homenageiam património trofense
Considera-se a “Sub-região do Ave” a região dos Vinhos Verdes que abrange os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e parte do concelho de Vizela.

O Vinho Verde, produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, em Portugal, constitui uma denominação de origem controlada (DOC), cuja demarcação remonta a 18 de setembro de 1908 (no reinado de D. Carlos). O Vinho Verde é “único” no mundo. É produzido no território entre os rios Douro e Minho, no noroeste de Portugal, uma região costeira. Esta região (de Entre Douro e Minho) possui um clima ameno e chuvoso, que permite a criação de vinhos únicos, leves e jovens. Os vinhos desta região possuem, ainda, reduzidos níveis de álcool e bastante frescura, sendo vinhos aconselhados para acompanhar aperitivos e pratos leves. Alguns enólogos apontam a razão do termo “Vinho Verde”, graças à sua “alta acidez”, remetendo ao perfil ácido das uvas produzidas na região delimitada geograficamente como “Vinho Verde”.
Reza a história que terão sido os Vinhos Verdes os primeiros vinhos portugueses exportados para os mercados europeus. “Nos séculos XVI e XVII, os vinhos do Vale do Minho e do Vale do Lima eram regularmente transportados para o norte da Europa nos mesmos barcos que traziam o bacalhau e produtos manufacturados para sul”.
Sub-região do Ave
Considera-se a “Sub-região do Ave” a região dos Vinhos Verdes que abrange os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e parte do concelho de Vizela.
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António Costa

Edição 764
Construção do cemitério de S. Mamede do Coronado
A 11 de agosto de 1911, era aprovada a deliberação da Junta de Paróquia da freguesia de S. Mamede do Coronado para um empréstimo que tinha sido pedido previamente em julho daquele ano.

Durante séculos, existiu na cultura popular/católica dos portugueses o pensamento de que os corpos dos falecidos deveriam ser, obrigatoriamente, enterrados no interior das igrejas, embora, por razões evidentes de espaço, nem sempre fosse possível essa prática, como também, até na hora da morte, havia distinções de tratamento.
O espaço do interior das igrejas e restantes templos católicos, por vezes por questões também de estatuto, ficava destinado para os senhores de classe social mais elevada e os mais fragilizados da sociedade eram encaminhados para o espaço em redor do templo.
O século XIX é pródigo em tentativas de mudança de mentalidade nos portugueses. Existiu um esforço por parte das autoridades para incutir elementos racionais, deixando o sagrado para um patamar secundário, fruto da evolução do conhecimento científico que se ia registando um pouco por toda a Europa.
A oposição da população foi, por vezes, bastante cáustica. Referência para os confrontos popularmente conhecidos por “Revolta da Maria da Fonte”, mas, aos poucos, os cemitérios entraram na certeza dos portugueses.
Um investimento que tinha de ser realizado pelo poder local, mas nem sempre o fator financeiro era favorável para a concretização dos mesmos, algo que aconteceu em S. Mamede do Coronado.
No ano de 1900 e anteriores, discutia-se a construção de um cemitério, desconheço, de forma humilde, qual seria a solução utilizada para o enterro dos mortos entre a deliberação oficial do Governo e aquele momento.
A Junta de Paróquia, que hoje equivale em termos homólogos à Junta de Freguesia, solicitava ao Ministério do Reino, responsável pelos assuntos de governação nacional, um apoio para a construção desse equipamento.
A 11 de agosto de 1911, era aprovada a deliberação da Junta de Paróquia da freguesia de S. Mamede do Coronado para um empréstimo que tinha sido pedido previamente em julho daquele ano.
O empréstimo era de um valor considerado elevado, concretamente 731$640 reis, que tinha de ser amortizado no período máximo de 24 anos, pela anuidade de 30$485, que tinha como salvaguarda de pagamento 15% da derrama, que os paroquianos tinham de cumprir para a conclusão da obra do cemitério paroquial.
O documento era assinado por Rodolpho Hintze Ribeiro, uma das maiores figuras políticas dos últimos anos da monarquia.
Finalizando, assistimos a um Estado que empresta dinheiro ao poder local, mas que faz cativação de verbas para garantir esse pagamento que, por vezes, poderia ser a última solução para ser possível construir equipamentos coletivos fundamentais para a vida da sua comunidade.

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