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Edição 583

Os pokémons e as próximas eleições autárquicas

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Começo esta minha nova Crónica avisando que não me vou meter por caminhos ínvios dos jogos eletrónicos, nem da política autárquica, muito menos misturando as duas febres (de momento no caso dos pokémons ou a curto prazo, depois das férias, no caso da campanha eleitoral, para as eleições autárquicas do próximo ano). Atenção que as duas febres vão-se misturar. Vai ser interessante, mas sem dúvida viciante e explosivo!

Viciante e explosivo, que até já originou mortes é a febre de momento de caçar o maior número de pokémons possíveis. Esta aplicação nasceu no Japão na década de 1990, para a “Game Boy”, que veio a dar origem a séries de desenhos animados e a outros jogos, em plataformas da Nintendo, que o apresentou há poucos dias, tendo já atingido mais de 30 milhões de utilizadores em todo o mundo. Em Portugal desde logo se multiplicaram os serviços não oficiais.

Os serviços não oficiais já são imensos (passeios de moto, de barco, serviço de táxi, tuc-tuc, etc.), assim como já são imensos os caçadores de pokémons. Jogos viciantes deste género já foram tantos e hoje já desapareceram ou são pouco utilizados. Quantas pessoas a viver em apartamentos já tiveram o vício de regar as suas hortas durante a noite e levantarem-se cedo para darem de comer aos seus animais, como se tivessem uma “Quinta” dentro do seu apartamento. Essa febre do “FarmVille” quase já desapareceu. Podemos ficar descansados que este novo vício, que agora chegou, também irá desaparecer com a mesma rapidez com que apareceu.

O que já apareceu foi o verão e com ele o calor e as merecidas férias, para quem tiver direito a elas. Aproveitemos para gozar esta época, descansar e retemperar energias, para aguentarmos melhor mais um ano. Depois lá teremos de regressar todos à labuta diária. Os políticos entrarão em plena pré-campanha eleitoral, para as próximas eleições autárquicas que se vão realizar no próximo ano e vai ser preciso caçar votos.

A caça aos votos ou a caça aos pokémons vai ser feita, em primeiro lugar, aos muitos candidatos necessários para o preenchimento das diferentes listas: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia. Os partidos políticos que estiveram quatro anos desligados dos seus eleitores, vão de novo «atacá-los» e pedir-lhes «batatinhas», ou seja: lá vão ter de ir a casa de muitas pessoas para emprestarem de novo o seu nome e garantirem o seu voto, mas nestes quatro anos nem sequer os chamaram para agradecer a sua anuência em serem candidatos no passado. Tem sido sempre assim e estas eleições não vão fugir à regra.

O passado é o que é; foi o que foi e não pode ser modificado! Mas é tempo de os partidos políticos e os movimentos que se vão candidatar terem uma nova postura perante as pessoas e fazerem uma campanha eleitoral, com elevação, de combate de ideias e projetos e não de insultos ou agressões verbais ou outras.

Depois, que ganhem os melhores e que façam na íntegra, o que prometeram em campanha eleitoral, sempre no respeito democrático. Apenas isto!

José Maria Moreira da Silva

moreira.da.silva@sapo.pt

www.moreiradasilva.pt

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