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Ministro da Saúde avalia documento que coloca hipótese de encerrar maternidade de Famalicão

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A notícia é avançada pela Renascença e dá conta de que se encontra fechado o documento da Comissão para a Reforma das Maternidades, que propõe a concentração de serviços e fecho de unidades, como a maternidade de Vila Nova de Famalicão.

Citado pela Renascença, Diogo Ayres Campos, coordenador da Comissão, referiu que o documento considera a “concentração de recursos em relação às urgências e blocos de partos nalgumas maternidades”, tendo em conta critérios como “número de partos”, mas também “as acessibilidades das populações” e “as distâncias entre maternidades”.

A de Vila Nova de Famalicão, por exemplo, faz menos de mil partos por ano e está a cerca de 25 quilómetros do Hospital de Braga e do da Póvoa de Varzim e a mais de 30 quilómetros do Hospital Pedro Hispano.

Diogo Ayres Campos refere ainda a “possibilidade de nós termos na mesma cuidados obstétricos e ginecológicos nos hospitais que estão neste momento a funcionar, mas o atendimento de urgência e o apoio da sala de partos, porque na urgência está sempre ligada à sala de partos”.

“É uma característica específica da obstetrícia essa urgência e sala de partos poderem ser concentradas noutras instituições ao lado, mas manter na mesma os outros serviços que são prestados à população que não tem a ver com urgência nem bloco de partos”, explicou à Renascença.

O documento da Comissão para a Reforma das Maternidades segue agora para o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que o vai avaliar.ao

A maternidade de Vila Nova de Famalicão faz parte do Centro Hospitalar do Médio Ave e serve as populações dos concelhos de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.

Recorde-se que, em outubro de 2020, entrou em funcionamento a Clínica da Mulher e da Criança, que foi construída na antiga área das urgências do Hospital de Famalicão, concentrando os cuidados de saúde prestados nas áreas da pediatria, ginecologia e obstetrícia, permitindo que os utentes recebam tratamento sem entrarem na área hospitalar.

Com um investimento global na ordem do 300 mil euros, a infraestrutura foi resultado de uma parceria entre a administração do hospital, a autarquia famalicense e a sociedade civil famalicense. A Câmara Municipal garantiu 50% do financiamento e ajudou a mobilizar a sociedade civil para o projeto que, ao abrigo do mecenato, garantiu a outra metade do investimento realizado.

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