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E depois da JMJ? O testemunho de quem viveu um momento “irrepetível” (3)

O JA ouviu jovens e monitores que estiveram, ativamente, envolvidos na realização da Pré-Jornada, no concelho da Trofa, no acolhimento dos peregrinos estrangeiros e na participação do grande evento, em Lisboa.

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Muito se debateu, muitos tweets se escreveram e muito se falou sobre o alegado retorno da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no nosso país. Muito desse debate centrou-se, claro está, na valia financeira que o evento podia trazer para Portugal, mas, por outro lado, não se generalizou as conversas e os testemunhos de quem viveu a JMJ e o contacto com o Papa Francisco.
O JA ouviu jovens e monitores que estiveram, ativamente, envolvidos na realização da Pré-Jornada, no concelho da Trofa, no acolhimento dos peregrinos estrangeiros e na participação do grande evento, em Lisboa.

João Campos, Bougado

Foi a primeira vez que vivi um momento de Fé com um elevado número de cristãos, como a JMJ. Mas antes, vivi os DnD (Dias na Diocese ou Pré-Jornadas) no Porto, mas também na Trofa. Durante estes dias, que antecederam a JMJ em Lisboa, convivi com vários jovens oriundos de diversos países, mas com algo em comum entre todos: a Fé que nos move e o mesmo Deus. Perceber que ainda há tantas pessoas a juntarem-se, a conviver e a viver na mesma Igreja deixou-me de coração cheio, pois cada vez mais se ouvem críticas à Igreja.

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A Igreja tem vários defeitos, porque todos os temos, mas durante estas duas semanas percebi que o mundo Cristão está unido para resolver os defeitos da Igreja, está unido para adaptar a Igreja aos dias de hoje; como dissemos durante estas duas semanas, “esta é a Juventude do Papa”. Estes são os milhões de jovens dispostos a ajudar o Papa, a ajudar a Igreja no que esta necessitar.

Quanto aos DnD, algo que me ficou marcado até hoje, foi uma partilha de um jovem francês, de 16 anos, enquanto o acompanhava da estação à Escola Secundária “Sinto-me em casa. O vosso acolhimento, o cuidado e preocupação que têm connosco, tudo o que nos prepararam, faz-me sentir bem, faz-me sentir em casa. Espero que em Lisboa também tenha este acolhimento, porque realmente é algo importante, quando nos afastamos dos nossos, quando saímos da nossa zona de conforto”. O mesmo sentiram os jovens vindos do Cazaquistão. Aliás, todos se sentiram bem acolhidos e todos se sentiram em casa. Durante esta semana, foram vários os agradecimentos por parte dos jovens estrangeiros. Então, uma palavra que para mim caracteriza esta semana é “Satisfação”, porque, enquanto membro da organização dos DnD na Trofa, fico satisfeito por termos dado a estes jovens todas as condições e cuidados para que se sentissem em casa, para que se sentissem bem.

Já em Lisboa tive a oportunidade de falar com vários jovens de vários países e todos estavam lá como eu, para ver o Papa, mas acima de tudo, para viverem a Fé de uma forma mais intensa. Mas todos sabiam que não o iam ver de perto, dado o número elevado de pessoas que estavam nas celebrações. O mesmo pensava eu, mas no dia da recitação da Oração de Vésperas, no Mosteiro dos Jerónimos, pude ver o Papa Francisco a chegar, na primeira fila. Ver o Papa de perto, ver o sorriso do Santo Padre enquanto acenava aos vários jovens que lá esperavam por ele, deixou-me com um sentimento de tranquilidade, paz, felicidade… foi um momento que me deixou sem palavras, porque na altura não sabia o que estava a sentir. Hoje, passado um mês do grande evento Cristão, afirmo, sem dúvida, que foi um evento bastante importante no meu caminho de Fé, que é vivida por jovens de todo o mundo, com grande intensidade. Espero que esta tenha sido a minha primeira JMJ, mas não a última.

Termino, dizendo “Esta é a juventude do Papa”. O lema dos 1,5 milhões de jovens que se juntaram em Lisboa, todos com o mesmo fim: viver um momento de Fé partilhado com os irmãos.

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