Ano 2010
Encontro Lusófono encerrou com sons africanos
A chuva e o frio eram pouco convidativos, mas, mesmo assim, o público marcou presença na Casa da Cultura para assistir às mornas de Nancy Vieira, que encerrou a sexta edição do Encontro Lusófono na Trofa. A cantora cabo-verdiana interpretou várias mornas. Este é um género musical e de dança de Cabo Verde e reflecte a realidade insular do povo daquele país, o romantismo intoxicante dos seus trovadores e o amor à terra. Assim, num encontro que pretende divulgar a lusofonia, este concerto foi uma forma de mostrar a diversidade cultural que abrange os povos que comunicam em português.
Assis Serra Neves, vereador da Cultura da Câmara Municipal da Trofa, fez um balanço “bastante positivo” de toda a iniciativa, que “ultrapassou o que era esperado” e que “não poderia ter terminado melhor”.
Cerca de cinco mil pessoas passaram pela Casa da Cultura nestes oito dias dedicados à lusofonia e à prática da leitura, uma vez que decorreu também a Feira do Livro. O autarca trofense sublinhou a importância da Feira do Livro, não só “pelo movimento que gerou na Casa da Cultura”, mas também, “pelas próprias vendas, apesar das dificuldades financeiras das pessoas”.
Assis Serra Neves destacou os encontros com os autores como o ponto alto deste Encontro da lusofonia. O vereador ficou “impressionado” e “emocionado” com a conversa com José Luandino Vieira, que visitou a Casa da Cultura no dia 7. Segundo Assis Serra Neves, este autor “saiu da Trofa encantado”. O autarca frisou que, para os jovens, estes momentos de aprendizagem com os autores devem ser “marcantes”. A par disto, para muitos alunos, o Encontro Lusófono foi a oportunidade de visitarem a Casa da Cultura pela primeira vez.
O Encontro Lusófono do próximo ano começa a ser preparado em breve e o vereador garante que “o nível de qualidade é para manter se não for possível melhorar”, apesar da “necessidade de contenção de custos”.
Enquanto responsável pela cultura na Trofa, Assis Serra Neves mostra-se “um bocadinho pessimista”, uma vez que “as pessoas não aparecem como deviam aparecer” nas actividades culturais promovidas no concelho. O vereador foi concludente: “As pessoas não querem vir à Casa da Cultura, portanto a cultura vai começar a andar pelos cafés”. Esta “descentralização” da cultura tem início previsto para o próximo mês de Julho.
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