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Plantar 300 árvores para recuperar Monte de Paradela (c/ vídeo)

Associações, escuteiros e famílias, miúdos e graúdos reuniram-se, na manhã de domingo, junto ao parque de lazer de Paradela, muniram-se das ferramentas necessárias e, depois de ouvirem atentamente as indicações das representantes do CRE.Porto – rede de educação-ação para a sustentabilidade liderada pela Universidade Católica Portuguesa e pela Área Metropolitana do Porto -, começaram a plantar as árvores que, nos próximos anos, pretende-se grandes e capazes de alterar a paisagem florestal daquela área.

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Dizia o poeta que há três coisas que uma pessoa deve fazer durante a vida: ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. No Monte de Paradela, em parcela de terreno propriedade da associação de moradores daquela aldeia, houve quem quisesse cumprir uma delas, colocando mãos na terra.

A ação de plantação, no âmbito do FUTURO, projeto de reflorestação de 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, juntou várias dezenas de pessoas com o objetivo de restaurar ecologicamente o Monte, através da plantação de mais de 300 árvores nativas, como o lódão, o pinheiro manso, o amieiro, o freixo, a bétula e o ulmeiro.

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Uma ação “mesmo importante”, na ótica de Xavier Costa, presidente da Associação de Moradores da Aldeia de Paradela, uma vez que uma mancha verde havia sido destruída “pelos incêndios” e invadida por espécies invasoras.

Associações, escuteiros e famílias, miúdos e graúdos reuniram-se, na manhã de domingo, junto ao parque de lazer de Paradela, muniram-se das ferramentas necessárias e, depois de ouvirem atentamente as indicações das representantes do CRE.Porto – rede de educação-ação para a sustentabilidade liderada pela Universidade Católica Portuguesa e pela Área Metropolitana do Porto -, começaram a plantar as árvores que, nos próximos anos, pretende-se grandes e capazes de alterar a paisagem florestal daquela área.

A ação de plantação é uma das etapas de recuperação de uma área de 30 hectares, propriedade da Associação de Moradores da Aldeia de Paradela (AMAP). A ideia, segundo Xavier Costa, é “continuar o legado” deixado pelos residentes mais velhos. Nos últimos tempos, o parque de lazer – que havia sido tomado pela vegetação – ganhou nova cara, incluindo a Presa do Valdomeio, agora casa de alguns patos. O espaço conta também com uma zona de merendas e um campo para o jogo da malha.

“O meu sonho era que isto fosse o parque da cidade da Trofa”, vaticinou o presidente da AMAP, que tem ainda mais planos para aquela extensa área. A promoção do desporto está incluído nesse plano.

“A ideia é criar vários circuitos de BTT, nas vertentes de downhill e enduro, e conjugá-los com percursos pedestres, criados através das antigas linhas que abasteciam os campos e as casas dos antigos moradores de Paradela. Também tencionamos criar mais zonas de divertimento para as crianças e, com ações como esta da plantação das árvores, reforçar a presença de espécies animais, como esquilos e coelhos. Queremos criar ainda uma zona para a pastagem de cabras”, contou.

Porém, o esforço para o bem-comum tem esbarrado com alguns casos de vandalismo de que o espaço foi alvo recentemente. Situações com que a associação “tem de lidar”, apesar da incompreensão, uma vez que, sublinha Xavier Costa, “este é um espaço de toda a comunidade”.

A Associação de Moradores de Paradela foi fundada em 2002. Xavier Costa tomou posse como presidente no final de 2022, num período de estagnação da coletividade, com o objetivo de devolver o parque de lazer à comunidade.

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