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Trofa e Famalicão unem-se para reconstruir Ponte Pênsil

O presidente da Câmara Municipal da Trofa falava à margem da assinatura do auto de consignação da empreitada de recuperação e valorização da bacia hidrográfica do Ave, a 23 de junho.

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“Pela primeira vez, temos projeto para a reconstrução da Ponte Pênsil, uma grande empreitada, em parceria com a Câmara Municipal de Famalicão”. Foi desta forma que Sérgio Humberto anunciou desenvolvimentos relativamente ao objetivo do executivo camarário da Trofa de reerguer aquela que, em tempos, foi a principal travessia entre o Minho e o Douro.
O presidente da Câmara Municipal da Trofa falava à margem da assinatura do auto de consignação da empreitada de recuperação e valorização da bacia hidrográfica do Ave, a 23 de junho.
Esta foi uma das promessas eleitorais de Sérgio Humberto, na campanha para as autárquicas de 2021. Na apresentação da recandidatura, em agosto desse ano, o autarca referiu que a obra que “mais gozo” lhe dará é a construção de uma réplica da Ponte Pênsil, no âmbito do projeto de alargamento do Parque das Azenhas “até Bairros e até à Ponte da Lagoncinha”.
Pouco tempo depois, Sérgio Humberto e Paulo Cunha, então autarca de Famalicão, assinavam um protocolo de colaboração para a elaboração de um programa estratégico de recuperação e valorização das margens do Rio Ave, que previa a reconstrução da antiga Ponte Pênsil, demolida em 1935, para circulação pedonal e ciclável, sobre o Rio Ave.
Na cerimónia de 23 de junho, que decorreu na Azenha do Portela, em Bairros, Santiago de Bougado, o autarca sublinhou que o trabalho desenvolvido em conjunto com a Agência Portuguesa do Ambiente vai “garantir o futuro” dos rios que banham aquele território. Serão requalificados três açudes e três azenhas – Portela, Sam e Barca – e construídos mais quatro quilómetros de passadiços no Parque das Azenhas.
Orçada em 1 milhão de euros e com conclusão prevista para o final deste ano, a obra de requalificação contempla, segundo a autarquia, “a limpeza, desobstrução, desassoreamento dos rios e ribeiras dos afluentes do rio Ave, bem como a preservação e reposição da galeria ripícola, contemplando nove linhas de água, a estabilização das margens e beneficiação de habitat para espécies ribeirinhas em domínio hídrico”, assim como “o reforço dos sistemas de monitorização da qualidade da água”.
O engenheiro trofense Aníbal Costa, responsável pelo projeto de requalificação do Rio Ave, sublinhou que este foi elaborado para “devolver o Rio Ave aos trofenses”.
Pimenta Machado, vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, considera que, de todos os projetos que decorrem tendo em vista a requalificação de redes hidrográficas, “o da Trofa é o mais ambicioso”.

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