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Edição 497

Santo Tirso quer espólio de escultor trofense

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O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, na sexta-feira, durante a inauguração da exposição Come In: está “praticamente concluído” o processo de transferência do espólio do escultor trofense Alberto Carneiro para a Fábrica de Santo Thyrso.

Face à ligação de “muitos anos” entre o artista e o município – foi ele que criou o Museu Internacional de Escultura Contemporânea tirsense –, este acontecimento surge naturalmente. “Surgiu a ideia de criar uma exposição permanente com o espólio do Alberto Carneiro e já estamos na fase final desse processo”, afirmou Joaquim Couto.
O autarca sublinhou que as obras “enquadram-se perfeitamente nos objetivos gerais da Fábrica” e pertencem a “um escultor de renome mundial, que tem uma obra muito para a frente do nosso tempo”.
Natural de S. Mamede do Coronado, Alberto Carneiro é um dos maiores vultos da escultura nacional, que já expôs em vários pontos do Mundo. Foi professor durante 32 anos, mas a arte foi sempre a sua verdadeira ocupação. Começou na arte sacra aos dez anos e a partir daí nunca mais parou. As obras são sobretudo esculturas em madeira, material através do qual extravasa a energia da Natureza e tem “uma espécie de namoro” durante o processo criativo.
Além de ter sido responsável pela criação do Museu Internacional de Escultura Contemporânea em Santo Tirso, o escultor também criou o Museu Internacional de Arte Contemporânea ao Ar Livre de Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança.
Em 1963 recebeu o primeiro prémio, na Academia Nacional de Belas Artes. Seguiram-se vários galardões, entre os quais o de Grande Oficial da Ordem de D. Henrique, em 1994, e a meda-lha de mérito municipal da Trofa.
Em declarações ao NT, Alberto Carneiro afirmou que está “em conversações” com o executivo tirsense e que “ainda não há prazos” para a concretização, mas que o processo está em “bom andamento”. O escultor admitiu ter “gosto” em ceder o espólio ao município tirsense pela “relação muito forte” de “30 anos” que tem em “termos culturais”. Recorde-se que o escultor está a preparar uma escultura pública, em S. Ma-mede do Coronado, que será inaugurada “a 21 de março” de 2015.

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