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Primeira exposição de Martinho Dias na Trofa está na Cruz Vermelha (c/ vídeo)

O pintor trofense Martinho Dias inaugurou a exposição “Enquanto” no Auditório Tomé Carvalho, na Cruz Vermelha da Trofa, a 3 de fevereiro. É a primeira vez que o artista expõe no concelho.

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O pintor trofense Martinho Dias inaugurou a exposição “Enquanto” no Auditório Tomé Carvalho, na Cruz Vermelha da Trofa, a 3 de fevereiro. É a primeira vez que o artista expõe no concelho.

“Enquanto formos curiosos é possível juntar coisas aparentemente inconciliáveis, como a ajuda humanitária e a arte”. A frase é de Martinho Dias, em resposta a um desafio, que ele próprio lançou a várias pessoas apoiadas pela Cruz Vermelha. A ideia era compilar as citações, nas paredes entre as escadas que dão acesso ao Auditório Tomé Carvalho, onde está patente a exposição “Enquanto”. O artista de Covelas aceitou o desafio lançado pela instituição e, logo que a agenda permitiu, reuniu uma série de obras que integraram outras mostras e colocou-as à fruição do público, até 29 de março, na sede da instituição, em Santiago de Bougado.

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Nas telas onde é notória a base do processo criativo, pode ver-se o ADN artístico do pintor covelense. Ironia e crítica política podem ser as cadeias desse “polímero”, que começa a nascer no papel e crescem da miscelânea de ideias soltas, que se vão organizando à medida que a expressão e o movimento tomam sentido na perceção do artista.

Martinho Dias quis que “Enquanto” se “ajustasse aquilo que a Cruz Vermelha faz”. Como se representasse “um momento de passagem, em que a própria instituição ajuda a caminhar e a fazer o caminho”.

Pela primeira vez a expor no concelho de onde é natural, Martinho Dias assegura não guardar mágoa por não ter sido, ainda, solicitado pelas entidades públicas para expor, quando já passou por várias salas, ateliês e galerias de arte do mundo. Mais próximo da Trofa, teve oportunidade de expor em Santo Tirso e em Vila Nova de Famalicão.

Mas Daniela Esteves, presidente da delegação da Cruz Vermelha, quis sublinhar a importância de esta ser a primeira vez que Martinho Dias expõe no concelho. “O Auditório Tomé Carvalho está a cumprir, exatamente, o propósito para o qual foi criado. Este é um espaço aberto a todos, mas principalmente à qualidade que existe dentro do nosso concelho, como a arte do Martinho. Às vezes, temos de olhar para dentro e ver o valor que temos na nossa terra”, frisou.

A responsável assinalou também a forma como o artista fez a ligação da arte que concebeu através das telas, com as frases que pediu aos utentes da instituição, criando “uma dinâmica” com a qual a Cruz Vermelha “se identifica perfeitamente”.

Martinho Dias nasceu em Covelas em 1968. Estreou-se na arte da pintura aos 13 anos, quando participou num concurso, na Índia. Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto, deixou a carreira de docente e dedicou-se, em exclusivo, à arte. Um crítico assumido do modelo educativo, Martinho Dias irrita-se com a falta de espaço para o pensamento crítico e com a “tendência existente para complicar”.

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