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Edição 597

“Lembras-te José?” recorda pessoas e histórias (c/ vídeo)

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Foi num auditório do Fórum Trofa XXI bem composto, que David Ferreira apresentou o seu livro, intitulado “Lembras-te, José?”.

“Um passeio pelas ruas, pelas coisas e pelas pessoas de S. Martinho”. Este é o mote para o livro “Lembras-te, José?” da autoria de David Ferreira, que o apresentou na tarde de domingo, 13 de novembro, no auditório Fórum Trofa XXI. A obra surge da sua “preocupação” de “ninguém saber quem era o Adelmiro Carneiro, que foi um trofense de enorme valia no associativismo, o Mário dos jornais, que foi outro homem que fez história na Trofa e que poucos o conheciam, o Alfredo Ferreira de Abreu, Batista Carvalho de Andrade”, entre outros. “Uma miria de nomes e de pessoas que estavam esquecidos na memória dos trofenses”, contou o autor, esperando que as pessoas “o respeitem”, apesar de o livro conter “alguns comentários e algumas coisas de que gosta menos”.
O desafio surgiu “há nove anos”, quando se sentiu desafiado por “uma pessoa” que lhe disse que gostava daquilo que escrevia no Jornal da Trofa e na Voz da Trofa. “Perguntou se eu não era capaz de fazer uma história sobre a Trofa. E em consequência daquilo que vinha pensando sobre o desaparecimento na memória das pessoas, aceitei para mim o desafio e comecei a escrever esse livro”, recordou.
Com um custo de 20 euros, o livro pode ser adquirido na Associação Empresarial do Baixo Ave, na sua casa e em quiosques. David está ainda “a tentar fazer um acordo com os correios”, para que tenham à venda o seu livro. As receitas líquidas da venda do livro revertem a favor da ASAS, da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental da Trofa, Santa Casa da Misericórdia, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, Vicentinos de S. Martinho de Bougado e Fábrica da Igreja da Paróquia de S. Martinho de Bougado. Para o autor, a “ideia da solidariedade” tem a ver com o facto de, ao “dar um bocado daquilo que não lhe faz falta, ficar também mais feliz e esperar encontrar o caminho de Deus se existir”. “Este também é um negócio, porque eu quando estou a dar, estou a comprar um lugar no céu”, afirmou, em jeito de brincadeira.
David Ferreira espera que “os trofenses de hoje sejam, no mínimo, iguais aos trofenses de outrora”. O autor recorda que durante o tempo que escreveu o livro, “desapareceram talvez 50 a 60 pessoas importantes e que mereciam um lugar na história da Trofa”. E, “se não fosse este livro e o José a lembrar-lhe dessas pessoas, elas desapareceriam definitivamente e assim, pelo menos neste livro, vão ficar na memória dos pais, dos filhos, dos irmãos e dos sobrinhos”. “É um trabalho que prestei à sociedade e não estou arrependido”, terminou.

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