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Ano 2010

Invejoso?! Quem?! Eu?!

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Segundo o dicionário, “inveja” significa entre outras coisas “desejo de possuir o que outro tem (acompanhado de ódio pelo possuidor).” Perante este significado é fácil de perceber o sentimento de muita gente.

Nos últimos tempos li textos intrigantes numa “certidão de óbito”, ou o que lhe quiserem chamar, de um ser que morreu de doença prolongada (ou mal ruim como muita gente lhe chama), e inveja era a única palavra que lá não estava escrita, mas transparecia por todo o lado.

Era inveja da máfia, inveja das Princesas, da Rainha, das ex-qualquer coisa, etc…etc…etc…

Só não li inveja do trabalho. Sim, “Inveja do trabalho”.

E não li inveja do trabalho porque ninguém o quer ter, todos querem escrever umas coisas (uns passeios de carro, uma ida ao McDonald´s, ou mesmo a história da roda que afinal era oval, ou muito pouco redonda) do que fazer INFORMAÇÃO. Mas, infelizmente, estes escritores de fim-de-semana e noites (alguns só o fazem bem de noite para não serem vistos) não percebem que eles, tal e qual os ratos, não interessam a quase ninguém. Esses ratos não percebem que por causa deles muitos restaurantes, cafés, lojas e outros, fecharam. Se calhar o último fecho, ou suspensão, que existiu na região da Trofa foi por causa desses, ou outros, Ratos…

Escrevo, “se calhar” porque felizmente, e ao contrário desses Ratos, eu não sou o dono da verdade, e nem quero ser, e muito menos tenho inveja deles.

Claro que nesta altura ninguém está a ver, e muito menos a imaginar, quem são esses Ratos e eu ao contrário do que podem pensar, vou escrever aqui quem eles são…

Estes Ratos são os invejosos, os que têm inveja das Princesas, porque queriam ser Primeira dama, aqueles que ocupam lugares de direcção ou “sub” e se podem “dar ao luxo” de ter mais uma falência no curriculum. Esses Ratos foram, tal e qual rato que se preze, os primeiros a abandonar o navio, saltaram borda fora, e como não sabem nadar agarram-se a qualquer coisa para se tentarem salvar.

Para esses ratos volto a escrever: “tenham inveja do trabalho”.

Tenham inveja daqueles que se entregam de corpo, de alma, de noite e de dia, à informação.

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Tenham inveja daqueles que nunca têm folgas, fins-de-semana, noites ou férias.

Tenham inveja daqueles que não têm hora para se deitar, para se levantar, para almoçar ou jantar.

Tenham inveja daqueles que se levantam a qualquer hora da noite para fazer reportagem de um incêndio, um assalto, um acidente, etc…

Tenham inveja daqueles que fazem cobertura jornalística de centenários de aniversário, de bodas de prata sacerdotais, da década do concelho.

Tenham inveja do trabalho, mas trabalhem também, que é isso que nós fazemos 365 dias(e noites) por ano… Porque se tiverem o que fazer dificilmente terão tempo para ter inveja.

Tenham inveja, mas tenham também vergonha.

Tenham vergonha de não terem um espelho em casa.

Tenham vergonha de serem invejosos.

Tenham vergonha de serem Ratos.

Como imaginam neste texto não pretendo ofender ninguém e como sei que há muitos ratos que gostam de ser cordialmente tratados, estendo todas estas palavras aos Ratos Supremos, ao Rato Doutor, ao Rato Engenheiro, à Rata Doutora, à Rata Professora, aos ratos da “Verdade”, a todos os ratos, aqueles que o são… Os verdadeiramente “Ratos”.

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Enfim, cada Rato sua mania, mas que há cada um com a mania que é Ratazana, lá isso há. Os esgotos e a sociedade estão “cheiinhos” deles.

Hermano Martins

Director d’O Notícias da Trofa

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