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Ano 2010

Igreja guidoense alberga peças centenárias

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Com a chegada do padre José Ramos à paróquia de Guidões, muitos artigos religiosos foram encontrados espalhados um pouco por toda a parte.

São já dezenas as peças restauradas e expostas nas salas existentes na Igreja Paroquial de Guidões, engrossando, desta forma, o património religioso daquela freguesia.

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Algumas peças têm já séculos de existência e estavam votadas ao abandono no sótão ou na antiga residência paroquial. O padre José Ramos mostrou ao NT/TrofaTv algumas das peças mais antigas e mais importantes, como um castiçal em bronze que deve datar do século XVII. O castiçal foi encontrado “no meio do entulho na residência paroquial”, explicou o pároco, que confessou nunca ter pensado “encontrar peças tão valiosas em Guidões”. No entanto, o “mau estado” dos objectos não surpreendeu o padre, porque “já” está “cá (na vizinha paróquia de Alvarelhos) há vários anos”.

A par dos objectos religiosos, foram também preservadas várias peças de vestuário religioso, bandeiras e cortinas, que fazem parte da história da própria paróquia. “As pessoas que vêm e vêem ficam muito satisfeitas, porque são peças que fazem parte da história e que se julgavam perdidas”, garantiu o pároco, dando como exemplo a “bandeira da JAC” (Juventude de Acção Católica). Esta bandeira da JAC “apareceu no fundo de um gavetão toda traçada”. “As pessoas mais velhas que fizeram parte da JAC olham para aquela bandeira e sentem uma grande emoção, porque quando eram jovens era este o estandarte que ia na frente deles nas manifestações de fé”, explicou.

Outra peça que merece destaque é o sino que está exposto na Igreja e que pertenceu à Capela de Santa Bárbara. O sino é de 1813, está estalado “e não há nada a fazer” para que volte a funcionar. O padre tem a certeza de que o sino é da Capela que foi demolida no início do século XX, porque tem esculpida a imagem da santa. “Era habitual o sino principal de uma igreja ou capela ter esculpida a imagem do santo padroeiro da igreja ou da paróquia”. Juntamente com um altar barroco, que “quando houver possibilidades será restaurado”, este sino é tudo o que resta da Capela de Santa Bárbara.

Embora ainda seja “cedo” para falar num museu, o padre José Ramos asseverou que se houver peças em número suficiente, as salas que acolhem actualmente as peças podem ser “transformadas num espaço museológico”, com as devidas condições de preservação e segurança.

As salas que albergam as relíquias estão abertas a todos os que queiram ver as peças, no horário dos cultos. “É frequente ver as pessoas a passar por estas salas para apreciarem as peças” explicou o padre. “Isto é da comunidade e quando as pessoas quiserem visitar, podem fazê-lo”.

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