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edição 553

Escuteiros de Ribeirão recriam Presépio ao Vivo

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Cerca de 200 pessoas, entre os Escuteiros de Ribeirão e familiares, estiveram envolvidas na organização de um Presépio ao Vivo, junto à Capela do Senhor dos Perdões, que se realizou nos dias 26 e 27 de dezembro.

A boa nova espalhou-se e o estábulo tornou-se ponto de visita. Entre Maria e José, guardado por um anjo, o menino Jesus foi visitado pelos Reis Magos e por muitos curiosos que se deslocaram, não a Belém, mas à capela do Senhor dos Perdões, em Ribeirão, para contemplar o Presépio ao Vivo.
E nem o burro faltou, captando muitas atenções do público na recriação bíblica protagonizada pelo Agrupamento de Escuteiros de Ribeirão. Cerca de 200 pessoas, entre escuteiros e familiares, estiveram envolvidas na organização do Presépio ao Vivo, que foi além da simples representação do nascimento de Jesus no estábulo. No adro da capela, que serviu para recriar o templo de Jerusalém, foi “erguida” uma cidade daquele tempo, onde os habitantes executavam diferentes tarefas. Belém ficava ao lado, com o estábulo onde nasceu o Menino e para onde os Reis Magos se dirigiram, guiados por uma estrela, para o presentear.
Francisca Trindade veio de Vila do Conde e estava “encantada” com a representação. “Está tudo muito bonito. A roupa está muito bem feita, até me apetece vesti-la também e andar com eles. Vê-se que há dedicação, estão de parabéns”, afirmou.
“Este local (adro da capela) parece-nos o cenário perfeito para representar o presépio, não só porque tem um templo, como também nos dá a possibilidade de recriar o palácio do rei Herodes e todo o rebuliço de uma cidade. Este cenário em anfiteatro dá a possibilidade de representar e de toda a gente poder ver o que se está a passar”, explicou Leonel Rocha, chefe dos Escuteiros.
À escuteira Anabela Araújo calhou a responsabilidade, pela terceira vez consecutiva, de encarnar a personagem de Maria. Apesar de ser o centro das atenções, a jovem “não” sente vergonha, pois considera “uma coisa normal”. “Esta é uma forma de representarmos o que aconteceu naquela época, mostrando à comunidade”, explicou. Já José foi representado, pela primeira vez, por André Silva. O escuteiro confessou sentir-se “muito bem” no papel e a “colaborar” na iniciativa. “Como diz a Bíblia, Deus criou-nos e criou Jesus para salvar o Mundo. É muito bom representar isso e mostrar às pessoas o verdadeiro significado do Natal, que é não é só o Pai Natal”, frisou. E este é um dos principais objetivos da iniciativa, cuja primeira edição se realizou em Santa Ana e depois foi deslocalizada para junto da Capela do Senhor dos Perdões. “Queremos teimar nesta lógica de que o Natal é o aniversário de Jesus e não propriamente a vinda de um velhinho patrocinado por uma marca qualquer. Uma imagem vale mais do que mil palavras”, sublinhou Leonel Rocha.
Para o pároco de Ribeirão, Manuel Joaquim Fernandes, que mostrou “orgulho” pelo “empenho” dos escuteiros, a verdadeira mensagem de Natal “começa a ficar desfocada e a ser tudo menos o nascimento de Jesus”. “Os presentes também têm o seu sentido, porque houve o grande presente de Deus que foi Jesus, mas esta ligação fica esquecida. É importante recriar todo este ambiente de Natal para que a figura principal venha ao de cima”, concluiu.

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