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Edição 437

Entrevista a Carlos Martins, candidato independente ao Muro

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“A terceira fase de requalificação do recinto de S. Pantaleão é a prioridade”

O Noticias da Trofa: O que o leva a candidatar-se à Assembleia de Freguesia?

Carlos Martins: É uma dívida que eu tenho para com a freguesia. Foi aqui que adquiri praticamente toda a minha formação, social, espiritual, académica, cultural e profissional. Sinto-me na obrigação de me recandidatar, aquele que deverá ser o meu último mandato, para que possa retribuir o que de bom o Muro me deu durante todos estes anos.

Gostava que nesta freguesia não se perdessem os principais valores que a têm caracterizado ao longo de largas gerações.

 

NT: Quais são os projetos que vai apresentar para o mandato?

CM: Apesar da conjuntura económica e financeira da nossa Câmara não ser favorável, gostaria de propor algumas obras que fossem exequíveis, nomeadamente, a execução da terceira fase do recinto de S. Pantaleão, com a construção do anfiteatro e a ligação à EN318; continuação da rua de Camões com a ligação de Gueidãos à Serra, bem como a pavimentação das poucas ruas que ainda estão em terra.
Com a repavimentação efetuada na EN 14, a colocação de sinalização luminosa e controladores de velocidade é de elevada importância junto ao Padrão e na Serra. Também o alargamento e requalificação do cemitério serão prioridades.

 

NT: Qual é o projeto/área prioritário(a) caso seja eleito?

CM: Claramente, a obra do recinto de S. Pantaleão. O local estava a ser mal frequentado e o espaço não tinha a dignidade merecida. O recinto tem de estar aprazível para que todos possam usufruir dele, em todas as suas atividades. É a nossa grande aposta, juntamente com as forças vivas da freguesia, a requalificação total do espaço tornando-o num local ainda mais emblemático.

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NT: Considera mais fácil governar sendo a Câmara e a junta do mesmo partido? Porquê?

CM: Não. Para mim, mais importante que os partidos são as pessoas e os seus valores. O importante é o respeito que se deve ter com as instituições e logicamente com as pessoas que as dirigem. Eu, nestes dois mandatos, tive sempre executivos da câmara eleitos por partidos diferentes do meu. Até 2009, liderei um executivo, que foi muito discriminado, bem como toda a freguesia, pela Câmara Municipal de então. Ficou bem na minha memória, na do executivo da junta, na dos elementos da Assembleia de Freguesia e na de todos os murenses, a constante discriminação que tivemos nessa altura.

No mandato que agora termina, sendo novamente a Câmara Municipal eleita por um partido diferente do da junta de freguesia, com grande défice financeiro e praticamente falida, foi possível um bom diálogo institucional e receber apoio financeiro para algumas obras, nomeadamente numa delas, o apoio na primeira e segunda fase de requalificação do S. Pantaleão. Fui eleito, com muito orgulho, em dois mandatos pelo CDS/PP, mas em memória do tratamento que o Muro recebeu até 2009, e também por ser imposta a coligação para o Muro, sem que ninguém da freguesia fosse “tida nem achada”, seria da minha parte incorreto, de uma grande falta de respeito e deslealdade com os murenses ser candidato por essa coligação.

Por isso é que nós decidimos criar o IPM – Independentes pelo Muro, porque temos valores e projetos dos quais não abdicamos e que achamos que são os melhores para a nossa freguesia.

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