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Edição 557

Concessão da Metro do Porto será renunciada

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O Ministro do Ambiente avançou que vai renunciar, formalmente, os contratos de concessão dos transportes coletivos do Porto. Subconcessão da empresa Metro do Porto “será para manter”.

Dentro de dias deve ser comunicada à Alsa e à Transdev a renúncia formal dos contratos de concessão dos transportes coletivos do Porto. A gestão da empresa Metro do Porto “deve manter-se privada, ainda que sem garantias de que seja a Transdev, a empresa que venceu o concurso público para a exploração do metro do Porto, a assumir essa gestão”. Poderá estar em aberto a hipótese de um novo concurso. Como o contrato aguardava o visto prévio do Tribunal Contas, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, explica que “não haverá lugar ao pagamento de indemnizações, mas apenas à devolução das cauções”.

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O recém-eleito administrador não executivo da Metro do Porto, Marco Martins, afirmou que “será para manter a subconcessão à Metro do Porto”, referindo que a empresa “nunca operou diretamente, mas sempre através da subconcessão”.

Questionado sobre a reversão do processo de subconcessão, Hermínio Loureiro, presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CmP), afirmou esperar “que rapidamente se resolva”, acrescentando que existe da parte dos autarcas da Área Metropolitana do Porto (AMP) “total disponibilidade para fazer parte da solução” que o ministro do Ambiente pretende apresentar em breve.

A empresa reuniu-se em Assembleia-Geral, a 25 de janeiro, onde Jorge Moreno Delgado foi eleito presidente do conselho de administração da empresa Metro do Porto, que é ainda constituído por Pedro Azeredo Lopes, que foi administrador da Efacec, e Tiago Braga, que deixa a administração da Águas de Gaia, que foram indicados pelo Governo. Os três administradores não executivos indicados pelas autarquias vão continuar a ser Gonçalo Gonçalves, Marco Martins (presidente da Câmara de Gondomar) e António Silva Tiago. A mesa da Assembleia Geral da Metro do Porto, detida pelo Estado (60 por cento) e pela AMP (40 por cento). Valentim Loureiro deixa o cargo de presidente da Assembleia-Geral, sendo substituído por Guilherme Pinto (presidente da Câmara de Matosinhos). Alberto Castro mantém-se como vice-presidente e Miguel Osório de Castro substituiu Luís Bianchi de Aguiar como secretário.

Linhas da Trofa, Gondomar e Gaia “deviam ter sido feitas”

Depois de 16 anos na Metro do Porto, Valentim Loureiro abandonou a empresa com “uma mágoa” pelo facto de “as linhas que foram aprovadas e negociadas com os (anteriores) governos” não terem sido concluídas. Valentim Loureiro disse que todas as linhas programadas, como a da Trofa, a de Gondomar e a de Gaia, “deviam ter sido feitas”. “Não porque houvesse dinheiro, não havia, mas na altura havia crédito e quem ficou a dever não sei quantos milhões, que é a dívida do país, ficava a dever mais alguns e nós aqui tínhamos ficado servidos pelo metro”, frisou, acrescentando, contudo, que à época não entendia “como é que se podia criar tanta dívida e quem é que havia de a pagar”, o que agora “está à vista de toda a gente como é que ela vai ser paga”.

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