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Edição 452

Trofense inaugura loja e sala de troféus (c/video)

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Várias dezenas de adeptos, dirigentes e atletas não quiseram faltar à inauguração da loja e sala de troféus, que marcam mais uma página da história do Trofense.

A emoção tomou conta de Manuel Crispim, sócio número 1 do Trofense, no momento da inauguração da loja e sala de troféus situadas na sede do clube, na tarde de sábado. O associado ultrapassou as dificuldades que lhe têm limitado os movimentos e saiu de casa para ver com os próprios olhos mais um projeto que marca a vida do clube do coração. De voz embargada e olhos pejados de lágrimas, lembrou “os bons momentos” vividos antigamente, “em que os diretores faziam uma reunião, discutiam os problemas e depois iam beber um copinho”. As memórias ganharam uma nova vida quando entrou na sala de troféus. Manuel Crispim prometeu voltar, já munido “de óculos”, para ver ao pormenor as fotografias e os textos ali explanados e que contam a história de mais de oito décadas do Trofense. “Tive um problema sério de saúde, mas Deus me livre se eu não vinha aqui. Quando entrei, até parecia que respirava melhor. Parece que estou mais novo”, confessou.

História, paixão e glória são os sentimentos que a sala onde estão guardadas as conquistas desperta. “As subidas, as festas e as viagens de camioneta a fazer barulho”, relatou o associado, que considera que “antigamente, aproveitava-se mais”, embora “agora não tenha razão de queixa”.

Manuel Crispim não consegue eleger um momento como mais especial, mas certamente no baú das recordações estará a subida à 1ª Divisão Regional, em 1967. Também para eternizar essa conquista, Cerejo, antigo jogador do clube, ofereceu a camisola que vestiu nessa época. “Neste clube recordo as vitórias, as subidas de divisão, uma descida e o grande apoio dos adeptos. Havia uma amizade e uma união em toda a Trofa”, contou, por sua vez, mostrando-se satisfeito por “saber que vai ser perpetuado todo o trabalho que se fez até agora”.

A par da inauguração da sala troféus, também foi aberta a loja oficial do clube, onde podem ser adquiridos artigos com o emblema da Trofa, como equipamentos oficiais, cachecóis, t-shirts, guarda-chuvas, casacos e bolas, e da nova marca criada: a Trofense Spirit. A abertura constitui a “realização de um sonho” de “alguns meses” da direção e cuja concretização foi possível, graças “às várias empresas e pessoas” que ajudaram, afiançou Paulo Melro, presidente do emblema. “Isto não teria sido possível se tivéssemos que despender dinheiro. Este espaço foi criado com o apoio das empresas, que forneceram materiais, ideias e funcionários”, reiterou.

Paulo Melro acrescentou que “para o clube” os espaços significam “um ponto de encontro”. “Nós queríamos um espaço onde os sócios pudessem usufruir dos serviços com mais qualidade e acessibilidade. De uma forma mais centralizada, conseguem desfrutar dos produtos que, dantes vendíamos de forma avulsa e agora aumentamos a oferta”, sublinhou.

Com a loja, a direção do clube espera “criar uma fonte de receita”, para custear parte do funcionamento da época. “Queremos ter o máximo de produtos disponíveis e vamos desenvolver iniciativas ao longo do ano, para atrair os sócios para as prendas de Natal, Dia dos Namorados e Páscoa, por exemplo. Esta é uma nova forma que os sócios têm para contribuir”, sublinhou.

O capitão da equipa profissional, Tiago, considera importante a existência da loja, para cultivar a mentalidade dos adeptos para que se vistam “a rigor” com as cores do clube quando assistirem aos jogo no estádio, como acontece “em Espanha e Inglaterra”, exemplificou.

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Edição 452

Jovem de S. Romão lança livro com “testemunhos e reflexões pessoais”

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Com 19 anos, Emanuel António Dias decidiu escrever “reflexões pessoais para dar a ver ao Mundo que, às vezes, nem sempre tudo tem que ter uma razão, que nem sempre tudo tem que fazer sentido e, ao mesmo tempo, mostrar que cada um de nós tem uma história que deve ser partilhada”. O jovem residente em S. Romão do Coronado vai lançar o livro “Porque nem tudo faz sentido…” a 5 de janeiro de 2014, às 17 horas, na Junta de Freguesia do Coronado .

A obra surgiu a partir dos textos escritos no blogue pessoal (www.porquenemtudofazsentido.blogspot.pt), que “começaram a ter algum sucesso”. “Depois de mais de 11000 visualizações e de incentivo de vários amigos decidi aventurar-me a transformar o blogue num livro de testemunhos e reflexões pessoais. Foi então que depois de ter enviado alguns emails para várias editoras, que recebi uma proposta da Chiado Editora para fazer a edição de um livro”, contou ao NT.

Na sinopse da obra, Emanuel António Dias refere que “reflexivo, calmo, mas também intempestivo, este livro leva-nos a refletir e a perceber que há muitas coisas importantes na nossa vida”. “Iremos perceber com ele que há diversos aspetos aos quais não damos o devido valor, mas que ainda estamos a tempo de valorizar”, frisa ainda.

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Edição 452

Natal 2013 – Mensagem do padre Alberto Vieira

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Aproveito este meio de comunicação da nossa terra para saudar todos e cada um de vós.

Nestes dias festivos as saudades da terra são maiores, mas a alegria de estar no lugar onde se contribui para um mundo novo com valores novos do Evangelho animam a minha presença nesta terra de Moçambique onde cheguei, pela primeira vez, em 1989.

 

Maia é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura.

É a Mãe do Evangelho vivente!

Há um estilo mariano na atividade evangelizadora da Igreja.

PAPA FRANCISCO, Ex. Ap. Evangelii Gaudium (286-288)

Natal 2013

Amados irmãos e irmãs. Queridos/as amigos/as

De novo estamos no Natal.

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O tempo é sempre de vida e de VIDA em abundância, tanto humana (Natal) como divina (Páscoa).

Mas aqui em Moçambique os sinais de morte insistem em manifestar-se. O povo e a igreja lutam pela paz. Mas os grandes deste país teimam em resolver as diferenças pelas armas.

Neste momento de dor, angustia e desespero do povo moçambicano causado pelo regresso à guerra no país, queremos unir a nossa voz à voz do povo que clama pela paz e respeito da vida (Bispos de Moçambique).

Como sabem cheguei a Moçambique em 1989 durante a grande guerra civil. Depois das lágrimas rejubilei com a paz alcançada em 1992.

Experimentei guerra, paz e de novo guerra. Por isso faço minhas as palavras dos bispos de Moçambique: Exigimos que parem imediatamente toda a forma de hostilidades, confrontos armados e que se reabra o caminho do diálogo. O mesmo deve ser sincero e efetivo.

Só na paz e com paz se experimenta o Natal de Jesus, o Emanuel, (Deus connosco). Vivamos em paz e não nos cansemos de lutar por este dom divino para todos os povos e pessoas.

É dentro desta esperança que partilho convosco mais uma experiência de missão.

Hoje fui visitar a comunidade de Santa Clementina Anwarite de Nimama. Deveria levar o Nissan mas, não foi possível. Os meus irmãos, no regresso de Nampula, onde tinham ido com aquele carro, tiveram imensa sorte em cá chegar.

Assim logo na manhã de ontem viu-se uma mola partida, e de que maneira! Fez-se a reparação até perto das 15.00h. Só depois disso se descobriu também que o veio de ligação estava mesmo para cair. Se tal tivesse acontecido na viagem ficariam no caminho sem hipótese de reparação no local. Tentou-se reparar durante o dia de ontem mas não se conseguiu. Hoje foi-se fazer o serviço com um mecânico daqui de Ribaué. Só se terminou no final do dia.

Assim por causa da avaria do carro fui a Nimama numa mota alugada. Veio o Jak Lino a acompanhar-me. Levou-me 500,00 mts. Eu ofereci-lhe ainda a galinha que me deram como oferta da comunidade. Porém valeu a pena.

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Na ida ainda fui a pé todo o percurso do costume quando vou de carro. Fiz isso para acompanhar o animador da zona de Mwaliwa e os cristãos da comunidade que vieram esperar-me. Acompanharam-me com os cantos de boas vindas ao longo de todo o percurso. No regresso, como o Jak tinha conseguido chegar até à capela, vim diretamente de mota até casa. Assim não tive de fazer o percurso de 35 minutos a pé como seria normal quando vou de carro. Neste caso tenho de o deixar antes do rio, na casa de um catequista para que esteja em segurança.

Durante as confissões lá em Nimama aconteceu uma coisa linda. Algo digno do Natal que se avizinha!

Aqui é normal, as mamãs virem confessar-se com as crianças às costas. Pois uma mamã tinha às costas a sua criança. Penso que com cerca de 2 anos. Enquanto a mamã se confessava a criança controlava o padre. E de que modo…! Estava sempre com os olhos fixos em mim. Depois quando chegou o momento de eu falar para a mãe ela fixou-se ainda mais atentamente, e sem medo, em mim.

No momento em que, para a absolvição, eu estendi as mãos sobre a cabeça da mamã, ele, fez o mesmo. Colocou as suas mãos na cabeça de sua mãe.

Que lindo sinal cristão realizou esta criança!

Viva a Missão!!!.

Um abraço de gratidão e amizade para todos/as.

Santo e alegre Natal e melhor ano 2014 cheio de Deus!

Vosso, fraternalmente, Alberto Vieira, mccj

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