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Edição 570

Taça de Portugal de Cadetes discutiu-se na Trofa

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A zona envolvente à estação de comboios da Trofa voltou a ser o epicentro do ciclismo, na tarde de segunda-feira, dia 25 de abril.

O concelho da Trofa foi palco da terceira e última prova da Taça de Portugal de Cadetes, organizada pela Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa (ACDC Trofa), com apoio da Associação de Ciclismo do Porto (ACP). Pedro Andrade (Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade) venceu a prova, ao completar o percurso de 76 quilómetros em duas horas e 16 minutos, adiantando-se dois segundos a Daniel Dias (ACDC Trofa) e a Hélder Gonçalves (Seissa/MGB Bikes/Matias e Araújo/Frulact), 2.º e 3.º lugar, respetivamente. Um triunfo que lhe valeu a conquista da Taça de Portugal, ao terminar com 142 pontos, mais 12 do que Pedro Pinto (Silva & Vinha/ARAP/Sentir Penafiel) e Rodrigo Silva (ACDC Trofa), que ocuparam as posições seguintes.
Apesar da “queda” que sofreu durante a corrida do dia anterior, Pedro Andrade “não baixou os braços” e conseguiu vencer esta prova, que se apresentou com um percurso “muito duro” e com “muitas subidas”.
Paralelamente, decorreu o Grande Prémio Juniores Caixa de Crédito Agrícola Médio Ave, que teve como vencedor o famalicense Fábio Silva, a representar as cores da ACDC Trofa. Para o ciclista, esta vitória teve “um significado muito especial”, uma vez que sabia que “tinha potencial para fazer esta prova e ganhá-la”.
Houve ainda a disputa da terceira prova da Taça de Portugal Feminina, que teve como vencedora Liliana Jesus (5Quinas/Município de Albufeira), seguida da sua colega de equipa, Irina Coelho, e com Andreia Alves (Academia Joaquim Agostinho Femininas/UDO) a fechar o pódio de elite. Maria Martins impôs-se em juniores, Raquel Silva (5Quinas/Município de Albufeira) foi a melhor cadete e Elisete Sousa (5Quinas/Município de Albufeira) ganhou em masters.
Para José Ribeiro, da ACDC Trofa, em termos desportivos a prova “correu bem”, mas em “termos organizativos as coisas não correram tão bem”, tendo existido ciclistas femininas que “se perderam um bocadinho” durante o percurso. Apesar disso, José Ribeiro considera que “acabou por correr bem”.
Já Manuel Pinto, presidente da ACP, afirmou ser “sempre muito bom fazer provas na Trofa”, pois, apesar de este “ser um concelho pequeno e de as ruas serem complicadas, por dar ligações a vários concelhos vizinhos e com poder empresarial”, existe “moldura humana muito boa”.
 
Ciclistas femininas queixaram-se da organização
No decorrer da Taça de Portugal Feminina, algumas ciclistas terminaram a prova com críticas quanto à sua organização. O presidente da ACP assegura que “há sempre críticas”, estando presentes para “melhorar e retificar o que esteve mal”. “Não podemos ter um polícia para cada atleta. Das duas uma, ou as atletas vêm bem preparadas ou não vêm. De policiamento tivemos 12 motards e três carros. É logico que gostam de vir sempre acompanhados por uma questão de segurança e nós premiamos sempre a segurança. Ela esteve presente, não houve nada de grave e nem feridos”, denotou.
Também Abílio Cardoso, presidente de comissários da prova, atestou que o percurso esteve “bem sinalizado”, mas que “é óbvio que quando as pessoas têm uma grande pressão em cima da bicicleta, até podem ver um elefante à frente que passam por cima dele”. “Acredito que as instruções que foram dadas foram boas, mas não foram cumpridas e esse problema eventualmente pode ter sido no catulo”, completou.
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