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Ano 2010

S. Bartolomeu encheu ruas romanenses

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As festas em honra de S. Bartolomeu trouxeram à freguesia de S. Romão do Coronado uma dinâmica diferente. José Paredes, juiz da Comissão de Festas, garantiu ao NT que, apesar de muito trabalho, “a festa correu bem e superou as expectativas”.

Bem antes de se ouvirem os ruídos característicos de uma romaria, a Comissão de Festas em honra de S. Bartolomeu começou a trabalhar. Rifas para o Natal, Concurso de Karaoke, Churrasco, Passeio à Senhora da Lapa e Senhora dos Remédios, Desfile Carnavalesco, Freestyle e apanha do porco preto foram algumas das actividades que a comissão levou a cabo para reunir fundos para a festividade.

As comemorações em honra a S. Bartolomeu começaram no dia 23, segunda-feira, iniciando-se o tríduo das celebrações religiosas, com especial ênfase para terça-feira, dia 24, o dia do santo, assinalado com uma Eucaristia.

Do sagrado ao profano, as noites começaram a encher-se de luzes e música. Na quinta-feira, apesar da chuva que insistia em cair, a inaugurar o palco estiveram os finalistas do Concurso de Karaoke que a Comissão de Festas organizou, e, mais tarde, foi a vez do Duo Musical Mistura Fina convidar os presentes para um passinho de dança.

O palco foi dominado pelos romanenses, na sexta-feira, primeiro com a actuação dos LOL Dance, da Associação do Coronado e, mais tarde, com a actuação do Rancho de S. Romão e outros dois grupos convidados.

“Estes dois dias de cartaz foram conseguidos com um orçamento baixo, dado que recorreu-se a grupos e artistas da terra, na sua maioria. Assim, além da questão económica, que para nós é importante, esta estratégia também permite divulgar os nomes da nossa freguesia e o que de bom cá se faz”, referiram os elementos da Comissão de Festas.

O ponto alto da romaria foi no sábado, com duas actuações que deixaram os visitantes a cantarolar músicas bem conhecidas: a abrir o concerto dos cabeça-de-cartaz, os Canta Bahia, estiveram dois jovens cantores romanenses, Cláudia Isabel e Pedro Carvalho.

Domingo voltou a lembrar que o principal da festa era a comemoração religiosa e durante a tarde saíram à rua os 15 andores ornamentados pela população. A música voltou à noite, com um artista revelação, Zé Amaro, e para fechar com chave de ouro uma sessão de fogo-de-artifício coloriu o céu.

José Paredes, juiz da Comissão de Festas, revelou que “esperava ter muita gente no concerto dos Canta Bahia, porque são um grupo muito conhecido”. “Tivemos cerca de 1500 pessoas, o que é um número bastante significativo. No entanto, comparando com a noite de domingo, esperávamos um maior número de visitantes, o que não aconteceu, já que o Zé Amaro atraiu tanta gente como os cabeça-de-cartaz, o que mostra que conseguimos trazer um cantor de muita qualidade cá, mas que ainda não está muito mediatizado”, acrescentou.

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A Comissão de Festas em honra a S. Bartolomeu é composta por 12 elementos, onde apenas cerca de um terço é veterano nestas andanças. Segundo o juiz da Comissão, a chave do sucesso é o trabalho: “Temos que desenvolver novas e variadas actividades, porque com a repetição vamos perdendo a adesão das pessoas. E exemplo disso foi a apanha do porco preto que fizemos no início deste mês, que sendo algo novo atraiu muita gente. Estamos em crise e hoje em dia é muito difícil arranjar patrocínios e conseguir boas verbas em peditórios, por isso há que trabalhar. Fomos fazendo a festa, com orçamento para todos os contratos e assim fazíamos apenas até onde podíamos. Pelo que nos dizia a nossa experiência e pelo trabalho do nosso tesoureiro, que é contabilista, achámos que esta era a forma mais segura e cautelosa de trabalhar e assim conseguimos uma boa relação entre receitas e pagamentos”, acrescentou.

A Comissão aproveitou para agradecer à Câmara Municipal da Trofa e Junta de Freguesia, que “foram fundamentais”, assim como todos os patrocinadores, colegas da Comissão de Festas, família e todos os romanenses em geral que, de uma forma ou de outra, contribuíram para o sucesso deste certame, que segundo José Paredes “não foi óptimo, mas foi bom, porque o óptimo é inimigo do bom”.

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