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Edição 408

Qual QI, qual quê? Agora é a Inteligência Emocional que dita o sucesso

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O espaço Cultural Engenheiro Hernâni Gonçalves Cunha acolheu, na noite de segunda-feira, dia 28 de janeiro, uma palestra promovida pelo Rotary Club da Trofa sobre a Inteligência Emocional nas organizações.

“A Inteligência Emocional (IE) alterou radicalmente o modo como apreendemos a nossa excelência pessoal. Mais do que um elevado QI (Quociente Inteligência), os melhores distinguem-se pela autoconfiança, autodomínio, integridade, capacidade de comunicar, influenciar, colocar-se no lugar do outro e adaptar-se à mudança, o que nos abre um leque de novas competências num âmbito pessoal e emocional”. Foi desta forma que o orador José Moreira da Silva concluiu a sua palestra sobre a Inteligência Emocional nas organizações, que decorreu no espaço cultural Engenheiro Hernâni Gonçalves Cunha, uma das salas da Universidade Sénior, situada na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

Segundo José Moreira da Silva, que também é cronista do NT, esta temática é “uma coisa recente”, que tem “cerca de década e meia”. Durante a intervenção de cerca de uma hora, o palestrante abordou a importância da IE dentro das organizações, mencionando que esta era a “maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas”, uma vez que é “preciso saber controlar e dominar os impulsos negativos, como ansiedade, melancolia, ira ou os ímpetos repressores”.

Até há bem “pouco tempo”, o sucesso de uma pessoa era avaliado pelo raciocínio lógico e habilidades matemáticas especiais, peças do conhecido QI. Mas, hoje em dia, este é “insuficiente para determinar se alguém poderá ter sucesso ou não na vida profissional ou pessoal, pois mede apenas algumas das funções cerebrais, especialmente a capacidade de fazer ligações lógicas e racionais”. Por essa razão, a inteligência emocional surge nas organizações para “ajudar os colaboradores a lidarem com as emoções e assim melhorarem o resultado que as organizações esperam”, uma vez que está relacionada com “habilidades”, tais como “motivar as pessoas, ajudando-as a libertarem os seus melhores talentos, de forma a conseguirem o seu envolvimento em objetivos e interesses comuns”.

Para desenvolver a IE dentro das organizações há que começar com “pequenas atitudes”, tais como “ser melhor ouvinte e controlar o temperamento nervoso”. Um caminho “longo” a percorrer, mas que será frutuoso, pois resulta na “satisfação, eficiência e sucesso”. Cabe aos líderes começarem este longo percurso, assim como são eles os responsáveis pela gestão das “emoções” dos funcionários, que determina “os resultados da organização”. “Se estas forem empurradas para o entusiasmo, o desempenho pode melhorar muito, mas se forem encaminhadas para o rancor e para a ansiedade ficam desorientadas e paralisadas. Nesse sentido, e para que tenham futuro, as organizações não podem esquecer que a IE é uma contribuição efetiva para o sucesso”, explicou, salientando que, sendo “bem treinada e elaborada”, a IE é a “base propícia para a conquista da excelência, aprimorada a partir de uma associação favorável entre a razão e a emoção, para o bem das organizações”.

José Moreira da Silva asseverou que, mesmo perante as adversidades, tais como falta de emprego, é importante “estarmos permanentemente motivados”, pois, desta forma, a possibilidade de obter sucesso é “maior”.

O convite para dar esta palestra surgiu por parte de António Pontes, presidente do Rotary Club da Trofa, que tinha conhecimento que o orador estava a “estudar estas áreas, nomeadamente relacionadas com a comunicação e a área comportamental”, ao qual José Moreira da Silva aceitou “vaidosamente, com muito gosto”. “Em Rotary procuramos sempre trabalhar e discutir os assuntos que estão em voga e que diz respeito aos mais diversos aspetos da nossa vida. Este tema da inteligência emocional cada vez mais está a ser colocado como muito forte ao nível das organizações, das empresas e das instituições. Isto juntou-se ao conhecimento que tínhamos do palestrante estar a trabalhar todas estas matérias, com o interesse que Rotary tinha em fazer uma apresentação deste tema”, declarou.

O principal objetivo desta iniciativa é que a plateia aproveite os “conselhos e conhecimentos” apreendidos para colocarem em “prática no quotidiano” e “na vida das empresas”.

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