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Edição 408

Landim revive memórias do mosteiro

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A festa de Nossa Senhora das Candeias realiza-se este fim de semana, dias 2 e 3 de fevereiro. Nas romarias são esperados “milhares de pessoas na localidade”.

Como manda a tradição, as romarias a Nossa Senhora das Candeias regressam à freguesia de Landim, Vila Nova de Famalicão.

O programa deste ano será “enriquecido” com “alguns eventos” que vão propor aos romeiros um “ambiente propício a que sejam revividas as memórias em torno do majestoso Mosteiro de Landim”. Desta forma, as romarias à Senhora das Candeias e a S. Brás vão contar com a realização de um mercado medieval e com demonstrações de cantos dos monges, que, durante séculos, “deram razão e vida àquele mosteiro famalicense”. Uma iniciativa que está inserido no projeto “Viver Vila Nova de Famalicão”, que tem como objetivo “dar visibilidade a espaços e lugares de referência histórica e social do concelho”. O projeto é promovido pelo Gabinete do Património Imaterial do Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Através do mercado medieval, dinamizado pela Escola Profissional CIOR, pretende-se mostrar o “esforço que os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho fizeram no Couto de Landim, no seu tempo, procurando organizar feiras para desenvolver o comércio local, transacionando-se os frutos da terra e o gado”.

 Este projeto da memória coletiva conta com a participação da Paróquia e Junta de Freguesia de Landim, bem como o grupo “Camerata ad Aeternum”, que vai recriar os cantos monásticos.

As origens da festa da Senhora das Candeias perdem-se no tempo, mas reza a tradição local que era “uma das festas religiosas a que os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, os monges que viviam no Mosteiro de Landim, tinham especial devoção”.

A festa da Senhora das Candeias começa com a bênção das velas (candeias) e com uma procissão entre a igreja e a capela que encima a avenida do mosteiro. Depois dos atos religiosos assiste-se a um fervilhar de gente entre as tendas dos comerciantes montadas na avenida e entre as dezenas de cabeças de gado que os criadores fazem concentrar no local desde o raiar do sol.

“Esta será mais uma oportunidade para que todos possam contactar e conhecer por si espaços habitualmente encerrados, como é o caso dos jardins e do claustro do mosteiro onde ainda se podem escutar as memórias que se encontram encrustadas nas lajes que cobrem o chão e nas paredes graníticas que cercaram a vida de muitas centenas de homens que ali se quiseram santificar pela vida monástica”, avançou fonte da autarquia. 

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