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Edição 727

PS anuncia recurso aos tribunais depois de declarações de Sérgio Humberto

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“Falsas” e “muito graves”. Foi assim que a comissão política concelhia do PS se pronunciou sobre as declarações proferidas na Assembleia Municipal de 30 de setembro, pelo presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto, que visaram o líder concelhio socialista.

Em conferência de imprensa realizada a 9 de outubro, Amadeu Dias, elementos da comissão política concelhia e João Teixeira da Cruz, outro dos visados nas declarações do autarca, refutaram as acusações relacionadas com empregos na Câmara Municipal da Trofa em troca da aceitação a candidaturas aos órgãos do Município.

“Na última Assembleia Municipal, ficou claro que o senhor presidente de Câmara, numa tentativa de exercício de vidência, tentou anunciar que o PS Trofa andava a prometer empregos em troca da aceitação de integração nas listas do partido para as eleições autárquicas. Eu estou, perfeitamente, à vontade para dizer que o PS está, evidentemente, organizado e a reunir, vai fazendo os contactos que tem de fazer, mas nada do que o presidente de Câmara disse corresponde à verdade”, contestou Amadeu Dias.

A este respeito, o líder concelhio socialista referiu ainda que “talvez por ter sido assessor no município da Trofa no tempo do presidente da Câmara, Bernardino Vasconcelos, e com isso ter usufruído de um emprego com condições únicas, Sérgio Humberto confunda a sua prática com a retidão que os dirigentes do PS Trofa possuem”. “Exemplo da sua má conduta são os empregos com que alguns dirigentes da JSD têm sido presenteados durante os mandatos de Sérgio Humberto, nomeadamente a Presidente da JSD e seu Vice, entre outros. Aqui sim, podemos verificar uma efetiva relação de interesse”, acrescentou.

Perante o que dizem tratar-se de “ataques difamatórios constantes”, Amadeu Dias e a restante estrutura concelhia do PS consideram que chegou o momento de dizer “basta” e que, agora, só há um caminho a seguir: “Recorrer ao tribunal”.

“O Partido Socialista vai avançar com as devidas diligências, porque não podemos aceitar que continuem a ser ditas, no órgão máximo do concelho da Trofa, calúnias e difamações, com o único objetivo de tentar desestabilizar”, sublinhou o líder da concelhia.

Noutro plano, o PS da Trofa critica também a postura da presidente da Assembleia Municipal, Isabel Cruz, na condução dos trabalhos da Assembleia Municipal e a decisão de manter as sessões à distância. “É necessário que se faça o desconfinamento da democracia na Trofa. Não é plausível que a Câmara faça iniciativas, por exemplo, a inauguração do polo do Coronado, com inúmeros convidados, e que o órgão máximo que representa os trofenses e o lugar próprio para se discutir os interesses dos trofenses continue confinado”.

Amadeu Dias critica a “leviandade” com que “o presidente da Câmara e todos os elementos eleitos do PSD usufruem da palavra da forma e no momento que querem” e a forma como a Assembleia Municipal se tem tornado palco “do boato e do diz que disse”. “Não se pode permitir que digam tudo o que querem, inclusive insultar, e que o PS, sempre que tenta a sua defesa da honra, como o presidente da Junta o fez de forma impecável, haja tantos cortes pelo caminho”, sustentou..

Amadeu Dias referiu ainda que as referências, que considera “abusivas”, relativas ao grau de parentesco que tem com a ex-presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, é outra forma encontrada por Sérgio Humberto para fugir ao esclarecimento de assuntos importantes para o concelho.

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Edição 727

Memórias e Histórias da Trofa: Pragas e epidemias a proteção divina

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Vivemos um período da nossa história, onde a indefinição e sobretudo o sobressalto penetram no nosso pensamento e não nos permitem ainda imaginar o tão desejado regresso à normalidade.

Os dias passaram a semanas e as semanas passaram a meses, sem que a situação atual e também a futura parece que tenha sido completamente percebida pelas comunidades, com demasiadas perguntas e receios e poucas respostas. Até possível assumir que exige mais ruído que respostas concretas.

Um pequeno exercício de introspeção permite perceber se em 2020, ainda existem dúvidas, receios e os famosos “vendedores da banha da cobra”, não esquecendo que ao longo da humanidade, o ser humano teve de se deparar com estes mesmos problemas. A comunicação nesta fase da história vive um momento de grande prosperidade e agora imaginem que sem essa comunicação como se poderia viver e combater uma epidemia, mas, foi isso que aconteceu sobretudo na entrada da idade moderna.

O ser humano, naturalmente quando se vê sem respostas nos seus conhecimentos e nos vários níveis do seu mundo, opta sempre pelo caminho mais fácil que é o apelo ao divino, com claras ideias de apoio extramundano.

Atingindo esse patamar de procura de proteção divina, surgem as construções religiosas com S. Roque a ganhar claramente vantagem que se irá traduzir numa maior aceitação da comunidade para se justificar um investimento avultado em tempos de dificuldades e amargura.

Os surtos epidémicos conforme descrito anteriormente ocorreram em vários momentos da história e obviamente as construções são distribuídas no tempo e eis que em S. Mamede do Coronado os sinais de devoção pelo divino faziam-se manifestar no século XVI, concretamente em anos próximos a 1560, sendo construída a desaparecida Capela de S. Roque pelos motivos nomeados anteriormente.

Relativamente ao Coronado iria-se mesmo instituir uma confraria de adoração aquele Santo, demonstrando os sentimentos que iriam nascer naquela comunidade.

Sendo necessário perceber se haveria mais construções daquele género no território do concelho da Trofa.

Relativamente a outras construções, existe também a capela em honra a S. Roque em Alvarelhos, que terá tido a sua construção no século XVII, ligeiramente mais tarde da construção realizada no Coronado, em que nos seus primeiros anos iria-se manter na esfera do público, sendo possível demonstrar que essa mesma devoção era claramente espontânea e genuína, concretizada pelas suas gentes.

A capela em Alvarelhos ainda subsiste aos tempos e é um sinal inequívoco da devoção de uma comunidade, devoção essa que era dos poucos pontos de união, sobretudo, aquela união que sai restabelecida após os momentos de grandes dificuldades.

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Possivelmente, nos próximos meses ou até mesmo semanas será possível voltar a ver sinais da população, semelhantes ao aqui relatados, atendendo ao continuo caminhar desta pandemia que parece não ter fim à vista… ainda dizem que a história não se repete…

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Maia e Trofa assinam protocolo para requalificar antiga EN 318

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As câmaras municipais da Trofa e da Maia chegaram a acordo para requalificar parte da antiga Estrada Nacional 318, agora designada Rua do Monte Grande.

As duas autarquias formalizaram o acordo, a 13 de outubro, com a assinatura de um protocolo para a empreitada, orçada em 204 mil euros, dos quais 112 mil euros serão suportados pelos maiatos e o restante pelo concelho da Trofa.

Uma vez que “o concurso já foi lançado e a obra já foi adjudicada”, os trabalhos no terreno arrancam “dentro de poucos dias”, avançou António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia.

“A antiga EN 318 está situada na delimitação dos dois concelhos e durante muito tempo foi terra de ninguém. A Maia e a Trofa juntaram vontades, delimitámos os limites administrativos dos dois concelhos e avançámos com esta obra que era urgente”, acrescentou o autarca, que detalhou ainda que a obra é da responsabilidade da Câmara da Maia, mas será paga “em proporção” pelos dois municípios.

Já Sérgio Humberto, presidente da autarquia da Trofa, referiu que este foi um “parto difícil”, devido à questão dos limites territoriais dos concelhos. “Vamos resolver um problema de décadas”, sublinhou.

As obras, que serão executadas entre o Parque de Avioso e próximo do limite de Vila do Conde, incluem a colocação de novo piso, estruturas de águas pluviais e construção de passeios.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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