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Edição 579

Polícia Municipal com menos elementos e projetos abandonados

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Já há alguns meses que a Polícia Municipal da Trofa tem sido esvaziada de funções e de efetivos. Já chegaram a ser cerca de 15 os elementos deste serviço municipal, mas brevemente ficarão reduzidos a cinco.
Quatro elementos da Polícia Municipal da Trofa concluem o processo de mobilidade e executarão funções noutro município, a partir desta sexta-feira, 1 de julho. O mesmo aconteceu com um elemento que já está a trabalhar em Guimarães. O NT sabe que há ainda um agente que espera o aval para também concluir o processo de mobilidade. Outros dois elementos que faziam parte deste serviço foram transferidos para a Proteção Civil Municipal.
A Polícia Municipal da Trofa fica assim reduzida ao chefe de serviço e a quatro elementos, sendo que um está, atualmente, ausente por baixa médica.
Com cada vez menos representatividade no concelho, a Polícia Municipal tem também sido esvaziada de funções, limitando-se à “fiscalização urbana” e “chefia do parque de estacionamento do Parque Nossa Senhora das Dores”, como declarou o vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, António Azevedo, na sessão de 26 de fevereiro da Assembleia Municipal. O autarca respondia a Nuno Moreira, elemento do PS, que questionou sobre a mudança de atuação da Polícia Municipal, argumentando que “não se tem visto no patrulhamento das ruas” nem “nos eventos organizados pela Câmara Municipal”, como o desfile de Carnaval, tendo o município recorrido “à GNR, que não faz esse serviço gratuitamente”. António Azevedo disse ainda que “a Polícia Municipal tem de ser um serviço municipal e não uma polícia” e que agora “está a fazer outros belíssimos trabalhos”. “Não fazia sentido estar a contratar uma empresa para vigiar o Parque se temos a Polícia Municipal”, argumentou.

Caíram projetos de segurança aos idosos e às crianças
Um dos projetos que acabou por cair foi o “Segurança Sénior”, lançado em 2011 e que visava aproximar a Polícia Municipal aos idosos, combatendo a solidão e o sentimento de insegurança em que se encontravam. Em 2012, esta ação de policiamento de proximidade tinha, segundo Sérgio Inverneiro – comandante de então -, “cem inscritos” e era desenvolvida em parceria com a divisão da Ação Social da Câmara Municipal, juntas de freguesia, paróquias, lares e demais instituições do concelho.
A 19 de novembro de 2015, dia de aniversário do 17.º concelho da Trofa, o projeto foi abandonado pela Câmara, quando existiam cerca de 150 inscritos, segundo o NT conseguiu apurar. Nesse mês caiu também o projeto de fiscalização de viaturas abandonadas na via pública, assim como a vigilância junto das escolas deixou de ser feita. As ações de sensibilização deixaram, igualmente, de ser realizadas.
Outro dos projetos que estava relacionado com a Polícia Municipal era o “Casa Segura”, que punha os agentes a vigiar as habitações dos munícipes ausentes durante as férias. Para já, a autarquia ainda não deu qualquer informação, nem no site nem através da rede social Facebook, sobre se este ano o projeto se realiza.
De julho a novembro de 2015, elementos da Polícia Municipal limitavam-se a fazer segurança aos polos da autarquia. A partir de 19 de novembro, passaram, exclusivamente a vigiar o parque de estacionamento subterrâneo do Parque Nossa Senhora das Dores.
O NT enviou um pedido de esclarecimentos à autarquia sobre que diligências está a tomar relativamente à saída dos elementos da Polícia Municipal e esvaziamento de funções deste serviço, mas até ao fecho deste edição não recebeu qualquer resposta.

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