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Edição 588

Perigo espreita na antiga estação

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Restos de um sofá queimado jazem no meio de um cenário pouco bonito de se ver no edifício da antiga estação de comboios no centro da cidade. Apesar de a estrutura ter sido fechada meses depois da desativação do canal ferroviário, houve quem conseguisse aceder a uma das partes do edifício, que é, atualmente, local de dormitório e práticas que atentam contra a saúde pública. Lixo amontoado no chão, um colchão sujo e uma poltrona em igual estado ocupam o espaço.
Contactado, o vice-presidente da Câmara Municipal, António Azevedo, afirmou desconhecer a situação e garantiu uma intervenção para que a segurança e preservação do espaço sejam asseguradas.
O autarca acrescentou ainda que todo o edificado da antiga estação “foi concessionado à Câmara Municipal” e vai ser alvo de uma requalificação, no âmbito de uma candidatura a fundos comunitários ao abrigo do PAMUS (Planos de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável).
“Queremos ter o projeto de arquitetura, engenharia e execução concluído até 31 de outubro, para abrir o concurso em novembro”, anunciou.
Segundo António Azevedo, a intervenção visa não só o edifício da antiga estação, como também a estrutura em madeira, a antiga Tex – Transporte de Encomendas Expresso. Esta, afirmou o autarca, vai “manter a traça original” e poderá servir para “restaurante e cafetaria”.

Edilages venceu concurso para requalificação do corredor central
Já o projeto para a requalificação do corredor central da cidade da Trofa conheceu avanços, após a aprovação por unanimidade, em reunião de Câmara extraordinária (8 de setembro), da adjudicação da empreitada à empresa Edilages, que já tinha sido responsável pela obra que uniu os parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.
No concurso, a empresa ABB, que até foi a mais bem classificada na valia técnica, apresentou uma reclamação, na qual alega falta de justificação pela pontuação atribuída neste parâmetro. Questionado pelos vereadores do PS sobre se a reclamação mereceu algum parecer jurídico, António Charro, que foi presidente do júri do concurso, explicou que “o programa de procedimento, ao contrário de muitos outros feitos no passado, teve uma tabela com as condições em que cada um levava as pontuações”. “Não foi preciso fundamentar (a reclamação), porque a fórmula era matemática e estava muito bem balizada”, acrescentou, sem deixar de frisar que o concurso contou com “assessoria jurídica” externa para “ajudar a fazer a avaliação das propostas”. António Charro explicou ainda que “mesmo se tivesse a pontuação máxima, a ABB nunca ficaria em primeiro lugar no concurso”.
Recorde-se que o projeto visa “posicionar o antigo corredor da Linha do Minho enquanto elemento fundamental de estruturação e qualificação urbana do núcleo central da cidade”, através da “reconversão urbanística do antigo corredor” com a implementação das componentes de mobilidade pedonais e clicáveis. C.V.

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