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Edição 521

PCP exige execução da linha do metro

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Na antiga estação de comboios do Muro, onde nas paredes se escreve poesia e se lamenta uma promessa esquecida, Jaime Toga, o responsável regional do PCP, apresentou a nova proposta do grupo parlamentar do Partido Comunista Português (PCP), desta vez com data agendada. O novo projeto de resolução, entregue na Assembleia da República também a 24 de abril, visa dar continuidade àquele que foi entregue em abril de 2012, e que recomendava ao governo que executasse a 2.ª fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto, com a ligação ISMAI-Trofa.
Segundo Jaime Toga, é recomendado ao governo que o prolongamento da linha C do Metro do Porto se concretize até ao fim do 1.º semestre de 2016. “Este projeto de resolução tem a especificidade de definir um prazo para a concretização da obra e isto é diferente do projeto que foi aprovado em 2012, porque não tinha um calendário de concretização da obra. Este tem esse elemento adicional que é o que garante a concretização da obra e significa que o governo não o pode meter na gaveta”, afirmou.
Num assunto de interesse para servir as populações e que se arrasta há mais de 12 anos, Jaime Toga criticou o executivo camarário da Trofa por não se pronunciar sobre o assunto: “Não chega vir aqui na campanha eleitoral e dizer que tudo se vai fazer para que o metro venha até à Trofa. Aqui está mais uma coisa que é preciso fazer. O presidente da Câmara disse que tudo ia fazer e o que nós temos assistido é que até agora nada fez. A dinamização económica do concelho não se faz com palavras bonitas, faz-se com atos, obra e com a intervenção da Câmara junto do governo, exigindo o respeito pelas populações e é isto que nós não temos assistido. A Câmara é mais um agente ao serviço do governo do que propriamente um agente ao serviço da Trofa”, lamentou.
Uma vez que a exploração do Metro do Porto foi entregue a uma empresa privada espanhola, com contrato assinado a 23 de abril, e cuja “concessão não contempla a possibilidade de nos próximos dez anos haver a linha do metro para a Trofa”, o comunista quer a desvinculação desta medida, considerando que “é obrigação da Câmara Municipal impedir que este processo se concretize”. Segundo o responsável regional do PCP, a autarquia pode “apresentar providências cautelares e intervir junto do governo e do Conselho Metropolitano”. “O presidente da Câmara da Trofa não pode mais continuar a fazer discursos bonitos e a dizer que está muito preocupado com a Trofa e depois continuar a ver a Trofa a ter as suas obras principais eternamente adiadas, como é o caso do metro ou da variante à Estrada Nacional 14”, criticou. O comunista acrescentou ainda que este acordo “não tem semanas mas meses” e durante este tempo, disse, “não vimos a Câmara da Trofa a levantar uma palha em relação à necessidade de se acautelar nesse concurso”.
Há mais de 12 anos à espera de uma linha do metro, onde em tempos passavam os comboios, o PCP espera agora que o projeto seja discutido e votado antes das próximas eleições legislativas.“Não temos deputados suficientes para aprovar esta proposta”Depois de aprovado o projeto de resolução, Jaime Toga asseverou que o governo tem que “agir em conformidade” e “lançar o concurso público”. No entanto, alertou que o partido “não tem deputados suficientes para aprovar esta proposta”. “É preciso que aqueles partidos e até aqueles deputados que vieram aqui a este local dizer que defendem o metro para a Trofa, assumam coerência e honrem a palavra que deram à população do Muro e da Trofa. Não chega dizer que se quer, é preciso, na altura certa, mostrar que se quer”, concluiu.

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