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Edição 430

Paulino Macedo é o diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa

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A direção liderada por Paulino Macedo sucede à Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas da Trofa. Tomada de posse realizou-se na sexta-feira, 28 de junho, na Secundária da Trofa. 

Perante uma plateia composta pela comunidade educativa e elementos das diversas entidades oficiais, Paulino Macedo assumiu a direção do Agrupamento de Escolas da Trofa, depois de também ter liderado a Comissão Administrativa Provisória (CAP).

Para José Silva, presidente do Conselho Geral Provisório (CGP) do Agrupamento de Escolas da Trofa, com esta tomada de posse fechou-se “mais um ciclo difícil na vida do agrupamento”, em que os “últimos 14 meses” foram pautados por “incertezas, indecisões e constantes alterações que produziram uma transformação profunda na vida das escolas e em todos aqueles que nela trabalham”. O presidente do CGP elogiou o trabalho da CAP, dando os “parabéns à competência do presidente, porque soube ao logo do tempo e perante as dificuldades que se apresentaram caminhar com segurança”.

Antes de empossar a nova direção, eleita “por unanimidade”, José Silva espera que Paulino Macedo “continue a ser um homem competente e honesto que sempre foi”. Nos anos de trabalho em que o acompanhou, José Silva mencionou que “nunca, em momento algum, esquecemos o supremo interesse dos alunos”. “És um homem sério, culto e dedicado. Estou convicto que és o homem certo para liderar este projeto”, concluiu.

Depois de empossado, o agora diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, Paulino Macedo, referiu que “um novo ciclo de vida” se inicia, estando “consciente das dificuldades” que lhe esperam. Ao longo do seu discurso, Paulino Macedo elencou “as debilidades” do Agrupamento, apontando “caminhos para as solucionar”, sendo “imprescindível constituir parcerias interventivas e colaborativas com os alunos e suas famílias, com os docentes e não docentes, com as associações de pais e encarregados de educação, com o poder autárquico, representações ou representantes económicos, instituições culturais e recreativas, entre outros, com os principais interessados nos bons resultados”

“À cabeça de todos os problemas” estão os “resultados escolares”. O diretor pretende “promover o sucesso dos alunos, aumentar a taxa de sucesso escolar, aumentar a qualidade do sucesso escolar, diminuir as taxas de absentismo e aumentar a assiduidade, reforçar as ações que visem a igualdade quer no acesso, quer no sucesso educativo, promover o acesso a novas tecnologias da informação e da educação e promover hábitos de leitura”. Travar a “indisciplina” é outra das suas metas. Para isso, vai “promover a apropriação consciente das regras de convivência e respeito social nos diferentes contextos, fazer cumprir as normas de funcionamento estabelecidos no regulamento interno, desenvolver um clima de escola positivo valorizando a disciplina, a tolerância, cooperação e a amizade”. A “auto-regulação e a melhoria do Agrupamento” está em terceiro lugar de objetivos a cumprir, consolidando “sistemas de avaliação da unidade orgânica” (auto-avaliação), com a “finalidade de produzir um plano global de melhoria”, “melhorar a articulação curricular entre a educação do pré-escolar e secundário”, conferindo a “cada etapa a função de completar, aprofundar e alargar a etapa anterior”. “Aumentar os índices de participação da comunidade educativa nas diversas estruturas e iniciativas de turma ou de dimensão alargada de agrupamento” é o outro objetivo de Paulino Macedo, que considera “fundamental centrar as energias ao serviço dos beneficiários da nossa missão: os alunos”.

O diretor quer ainda “proporcionar aos alunos condições para desenvolver comportamentos e atitudes saudáveis, promover comportamentos de segurança e prevenção de acidentes”, formando “jovens promotores de vida saudável”.

No seu discurso, informou os presentes de estar “indisponível” para “um projeto de plágio” e de “apropriação que é desenvolvido noutra organização”, para o “projeto do chefe”, que “não se sujeita à discussão e negociação participada dos vários intervenientes da comunidade escolar”, para um “projeto sectário”, que se “concentra apenas numa parte diminuta no todo”, para “um projeto de manutenção”, que “não pretende a mudança mas procura a manutenção das estruturas e dos processos existentes”, nem está disponível para um “projeto vago que se traduz num documento de intenções e objetivos gerais pouco precisos”. “Não estamos disponíveis para um projeto de ficção, em que a ambição e o voluntarismo não são temperados com uma análise realista dos recursos e dos constrangimentos”, avançou.

A direção é ainda composta pela professora Cristina Santos (vice-diretora), pela professora Maria Luísa Dias (1ª vogal), o professor Mário Pinto (2º vogal) e pela professora Márcia Mendes (3º vogal). Paulino Macedo contou que a escolha dos elementos para a sua equipa “não foi fácil”, mas baseou-se em “dois princípios”: a “competência” e a relação entre a equipa. “Uma equipa diretiva tem que ser coesa, tem que estar à vontade, nós temos que nos relacionar, não precisamos de ser amigos, mas temos que nos respeitar mutuamente. A equipa foi constituída tendo em conta a competência, tendo em consideração a capacidade de relação com os outros professores, com os não docentes, com os pais”, declarou.

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O diretor avançou que é “natural que haja alterações” na coordenação das escolas, pois “alguns colegas” já manifestaram “vontade de deixarem de ser coordenadores”. “Vamos repensar isto em equipa para conseguirmos fazer com que as pessoas estejam lá com gosto, mas ao mesmo tempo que estejam lá por terem manifestado e por terem revelado competências para isso”, concluiu.

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