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Edição 782

Opinião: Ano de muitas oportunidades para a Trofa

“2023 também pode ser um ano de viragem no planeamento e execução das obras no nosso município.”

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2023 assinala o 25.º aniversário do concelho da Trofa: um ano de muitas oportunidades à espera de serem aproveitadas!

2023 é um ano que se espera muito exigente para todos. É sabido que as marcas da guerra deixaram grandes impactos nas economias dos países. Impactos sociais, originando grandes fluxos migratórios, e impactos ao nível dos mais elementares e básicos consumíveis do nosso quotidiano: bens alimentares, preço dos combustíveis e distribuição da energia. São demasiadas alterações que todos os países enfrentam imediatamente após a grande crise pandémica da covid-19, com impacto nos municípios.

Portugal não ficou imune aos efeitos da guerra, e deve aproveitar os mecanismos financeiros, solidariamente desenhados e aprovados, para sair fortalecido deste período com mais investimento público e privado, que melhore significativamente a vida dos Portugueses, e em particular dos Trofenses.

2023, ano em que celebramos 25 anos de autonomia administrativa, tem tudo para ser um ano determinante no nosso crescimento e modernização. Temos um novo e moderno centro de saúde prestes a estar ao serviço dos Trofenses em Santiago de Bougado. Temos a obra da variante à N14 a evoluir à vista de todos. Mas 2023 marcará igualmente uma oportunidade única de se fechar o percurso da linha do metro e lançar o concurso público. Importa que o traçado sirva verdadeiramente a população, que sirva uma grande malha urbana. Além destes investimentos previstos, há instrumentos de financiamento valiosíssimos à disposição da nossa comunidade; das empresas às IPSS’s, das associações aos órgãos autárquicos, o PRR terá em 2023 o seu ano crucial para a sua execução. Estou certo que a Trofa saberá posicionar-se bem e aproveitar este instrumento.

2023 poderá ser também um ano de viragem para os Trofenses. 25 anos depois, devemos intervir de forma decisiva e resolver problemas crónicos no nosso município. Resolver definitivamente o problema das cheias que nos assolam sempre que chove com abundância, criando transtornos naturais ao fluxo de trânsito, problemas em zonas habitacionais e de comércio. É um problema estruturante que precisa de ser ultrapassado.

Resolver os problemas crónicos da nossa rede viária. Todos nos recordámos das campanhas eleitorais onde a Trofa era considerada a “capital dos buracos”. Este é um problema de origem natural. A degradação existe porque a Trofa serve de passagem para milhares de veículos. No entanto, cabe a quem governa solucionar. Neste momento, e já há alguns meses, só mesmo quem não andar muito pela Trofa, ou não estiver muito presente, é que não vê que é urgente repavimentar as estradas. A N14, a título de exemplo, além de já estar toda remendada, assemelha-se a um caminho de terra batida, tais as crateras existentes.

2023 também pode ser um ano de viragem no planeamento e execução das obras no nosso município.

Os 25 anos de autonomia devem servir para que tudo seja planeado com mais tempo e melhor preparação. Nos últimos anos, e em particular de 2017 para cá, o Município da Trofa tem acumulado milhões de euros em trabalhos a mais ou trabalhos complementares nas obras que cá se realizam. As derrapagens financeiras acabam por prejudicar outros investimentos e ao mesmo tempo, não raras vezes, significam derrapagens no prazo da obra, levando a que se arrastem muitos meses além do previsto com prejuízos avultados para quem reside e/ou tem comércio de rua nestas zonas.
Saibamos aproveitar, dentro de um ano que se espera muito exigente, as oportunidades únicas que 2023 nos trará. Desejo a todos e a todas as Trofenses um 2023 com saúde e muitas conquistas!

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Edição 782

Linha do Equilíbrio: Ser mulher, hoje!

Necessitamos de ensinar às nossas crianças o respeito pelo outro; que não existem brinquedos de meninas ou de meninos; que nem sempre é o príncipe que salva a princesa, pode ser a princesa a salvar-se a si própria

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Contam-se histórias infantis com expressões como “Espelho, espelho meu, existe alguém mais belo do que eu?” ou “Quem quer casar com a carochinha que é tão bela e formosinha” e, sem refletirmos, replicamos para os nossos filhos, fazendo tradição oral.

Se na primeira expressão a imagem refletida no espelho conduz à obsessão de busca pela beleza, na segunda invoca o conceito de mulher como dona de casa, esposa e mãe. Em ambos os casos, temos a Mulher (o “ser Mulher”) no centro da equação, com padrões estereotipados para a sua identidade.

A atualidade tem sido marcada por um “quebrar” de preconceitos e tabus que estão acomodados na sociedade há centenas ou, até mesmo, milhares de anos!

Particularmente, na sociedade ocidental a Mulher passou a ocupar um lugar de destaque igual aos homens, participando em várias áreas e assumindo o papel de decisoras. São exemplos a integração quase plena em todas as áreas do mercado de trabalho ou em cargos políticos. Tal exposição passou a exigir mais da Mulher, pois acrescentou à sua tradicional função de maternidade e de presença na retaguarda da família a de ativa e determinante na sociedade, com as multitarefas que se propõe desempenhar. Esta maior amplitude de ação, em mulheres especialmente superativas, poderá conduzi-las a problemas de autoestima e, em casos mais avançados, enfrentarem o já tão divulgado burnout.

Nesta avalanche cultural tem-se igualmente imposto mais à Mulher! A ideia de busca por um corpo perfeito (mesmo sendo natural uma maior obesidade pelas fases hormonais) que leva à perceção que apenas podem ser felizes com as “curvas perfeitas”. Este conceito de beleza está em permanente mutação, pelas “leis” das indústrias da beleza e da moda, com tendências de produtos ou roupa, onde se vendem padrões dificilmente tangíveis. Por outro lado, as autoimposições alimentares, com muitas distorções de comportamentos (obsessivos e compulsivos), de que é exemplo o pesar dos alimentos que, em muitos casos, são passos em direção a doenças como a bulimia ou a anorexia.

Quer a escravidão do espelho/da imagem, quer a “obrigação” de permanente atividade, tendem a condicionar algumas Mulheres a perder o prazer de viver, entrando em desânimo, em consequência da insatisfação com a sua imagem, com a sua forma física, aprisionando-se em dietas restritivas que poderão conduzir a uma autorrejeição, ao isolamento ou a perturbações psicológicas.

O que podemos nós fazer para proteger quem amamos deste sofrimento?

Necessitamos de ensinar às nossas crianças o respeito pelo outro; que não existem brinquedos de meninas ou de meninos; que nem sempre é o príncipe que salva a princesa, pode ser a princesa a salvar-se a si própria; que a “carochinha” pode com o seu dinheiro querer fazer outras coisas que lhe proporcionem prazer; que a beleza não está apenas refletida no espelho, mas nas ações e, principalmente, a aceitarem-se como realmente são.

Desde cedo, devemos incutir nos nossos filhos o culto de “ser versus parecer”, ou seja, valorizarem as suas atitudes, valores e competências em detrimento da imagem que a indústria da beleza tende a preconizar como a ideal. No mesmo seguimento, devemos ensinar e demonstrar com atos e atitudes que ser Mulher significa esta ser e escolher o que quiser, sem restrições nem obrigações.

Torna-se fundamental educar as crianças de uma forma livre, longe dos padrões estereotipados e mais próximas da sua verdadeira natureza.

sandramaia.psicologa@linhadoequilibrio.pt

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Marcada nova greve dos motoristas da Transdev e Ave Mobilidade

Está convocada uma nova greve de 24 horas para este mês.

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A 13 de janeiro, a greve dos motoristas provocou transtornos na circulação de transportes públicos rodoviários na rede explorada pela Transdev e pela Ave Mobilidade. A paralisação de 24 horas afetou o normal fluxo dos autocarros das empresas, que têm atividade no concelho da Trofa e territórios limítrofes, como Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN) a greve rondou os 75%, tendo tido mais impacto no Norte. José Manuel Silva, do STRUN, revelou que as contas do Sindicato apontam para “100%” de paralisação nalguns concelhos e os concelhos onde mais se notou foram “Fafe, Guimarães, Cabeceiras de Basto, Mondim de Basto, Celorico de Basto, Santo Tirso, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Porto”.

Está convocada uma nova greve de 24 horas para 6 de fevereiro e enquanto o dia não chega o STRUN mostrou-se disponível para reunir com a Transdev a fim de negociar as reivindicações dos trabalhadores.

O que reivindicam os trabalhadores?

Em comunicado, o STRUN acusou a empresa de “arrogância” e “falta de cedência da administração”, às pretensões dos motoristas, entre as quais “aumentos salariais a partir de janeiro de 2023 na mesma percentagem do salário mínimo nacional, ou da inflação, aquela que for mais favorável aos trabalhadores, como vão receber os trabalhadores das empresas filiadas na ANTROP [Associação Nacional de Transportes de Passageiros]”, o “horário de almoço entre as 11h00 e as 14h30, mínimo uma hora, máximo três horas” e um “horário de jantar entre as 19:30 e as 22:00” e o pagamento do pequeno-almoço para “quem inicia serviço antes das 06h00”.

Além disso, reivindicam que o local de trabalho deve ser “aquele para onde o trabalhador foi contratado e não pode rodar para outro mesmo que diste a mesma distância casa-trabalho”, e os trabalhadores, “sempre que na hora de almoço ou jantar estejam deslocados do seu local de trabalho”, devem ter “direito ao almoço ou jantar em deslocado”. Pretendem também “acumulação do subsídio de alimentação com almoço ou jantar em deslocado ou penalizado” e não aceitam receber o “subsídio de complemento de condutor”, pretendendo manter o “subsídio de agente único com a sua redação anterior”.

Ainda segundo o STRUN, os trabalhadores “não aceitam qualquer intervalo com duração inferior a uma hora” e “exigem que as escalas de serviço sejam fixadas em papel nos locais de trabalho”.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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