Ano 2010
O pior primeiro-ministro de sempre
Não é nenhuma novidade que Portugal está em crise. Uns mais que outros, todos a sentem. É uma crise de valores, uma crise económica, uma crise financeira, uma crise social, uma crise quase geral. É uma crise tão profunda que se torna cada vez mais difícil sair dela. Vai ser preciso muita coragem e competência.
O único primeiro-ministro comparável, na sua mediocridade, com José Sócrates terá sido Vasco Gonçalves, do tempo do PREC de 1975. Sócrates arrisca-se a ficar na história como o pior primeiro-ministro de sempre.
O actual primeiro-ministro é o homem errado para a resolução da actual crise em que o país se encontra. O país está mergulhado numa das suas maiores crises de sempre, pois tem:
A maior dívida externa;
A maior carga fiscal;
O maior sentimento de insegurança entre os cidadãos;
A maior crise económica;
A maior precariedade no trabalho;
O maior endividamento público;
A maior degradação e desigualdades sociais;
A maior quantidade de falências;
O maior descrédito na justiça;
A maior quantidade de escândalos públicos;
A maior incerteza no futuro da juventude;
O maior défice orçamental;
A maior quantidade de desiludidos;
A maior degradação da confiança dos cidadãos nos políticos;
O maior aumento da criminalidade violenta;
A maior quantidade de vexames internacionais;
A maior despesa pública;
O maior défice de confiança;
A maior deterioração da auto-estima dos portugueses;
A maior taxa de pobreza;
A maior taxa de desemprego.
Há quem diga que é possível enganar muita gente, pouco tempo; ou pouca gente, muito tempo; o actual primeiro-ministro foi mais longe e quis enganar toda a gente ao mesmo tempo. É por isso que hoje, em Portugal, os satisfeitos são poucos e os desiludidos são imensos. Para a maioria dos Portugueses, o actual primeiro-ministro já é o passado; é um passado que lhes pesa; como sair desse passado, o mais depressa possível, é a questão fulcral que mais importa.
O actual primeiro-ministro é o passado e já não recupera. Os portugueses não o vêem como solução, vêem-no como problema. Os portugueses acham que quem nos trouxe a esta crise não é capaz de nos tirar desta crise.
O povo português está assustado e já está cansado das palavras e justificações do actual primeiro-ministro. José Sócrates, deveria pôr a mão na consciência, perceber o mal que está a fazer ao país e ter um gesto de humildade: sair!
José Maria Moreira da Silva
moreira.da.silva@sapo.pt
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