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Edição 739

“O nosso lar é um lugar de vida”

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No âmbito do “Summit LA Mask”, iniciativa da empresa trofense LA Mask, Zélia Reis, diretora delegada da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, participou com a abordagem do tema “Cuidar em Humanitude em tempos de pandemia”.

Nesta iniciativa, a convidada teve oportunidade de falar sobre o funcionamento da instituição, mas também das medidas que foram tomadas para fazer com que os residentes se sentissem seguros e em família. Um dos pontos importantes que salientou foi o estabelecimento de “quatros pilares” em que assenta o conceito de humanitude: olhar, toque, palavra e verticalidade.

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As medidas passaram por adaptações dos próprios funcionários, que tiveram de arranjar outras formas de darem afeto sem contarem com os abraços, recorrendo mais ao olhar e às palavras de conforto. Zélia Reis afirma que, assim, os idosos sentiram-se “abraçados de outra forma”.

A instituição, que é composta por cerca de cem residentes, teve de recorrer a funcionários de uma outra unidade que lhes pertence para fazer face ao período mais difícil vivido com o pico de casos de Covid-19 que o concelho da Trofa registou. Segundo Zélia Reis, a autoridade de saúde permitiu também que funcionárias que testaram positivo pudessem cuidar dos idosos também infetados, o que tornou todo o processo muito mais ágil. “Se assim não fosse, não teríamos recursos humanos suficientes para cuidar destes residentes”, sublinhou.

A família também teve um papel importante nestas adaptações, pois, apesar de não poder tocar nos seus idosos, contou com a ajuda da instituição para chegar mais perto deles, por exemplo, através de vídeochamadas ou de visitas, em que residentes e familiares estavam separados por um vidro.

A Santa Casa da Misericórdia tentou sempre que os seus residentes se sentissem perto da família e foi, por isso, que nunca proibiu a entrada no lar de presente e outros “mimos” que os familiares quisessem fazer chegar, cumprindo sempre o período de quarentena que estava estabelecido para os produtos. “Mais do que nunca, fazia sentido, e termos a família a colaborar foi bom. Neste processo, tivemos de conciliar a necessidade de cumprir com as regras sanitárias com as necessidades das famílias, uma vez que, do ponto de vista afetivo, elas tinham de estar presentes”, explicou Zélia Reis.

Zélia Reis acrescenta ainda que, apesar do abrandamento do número de casos, e para assegurar a máxima segurança dos idosos, continua a não serem possíveis “visitas no interior das estruturas residenciais”.

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