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Edição 422

O ninho da lusofonia na Trofa

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Desde sábado e até 11 de maio, o Encontro Lusófono está recheado de atividades que exaltam a língua portuguesa.

 Durante cerca de 20 minutos, a escola Passos de Dança aliou a literatura à música e dança. O grupo trofense adaptou um excerto do conto vencedor da edição do Concurso Lusófono da Trofa – Prémio Matilde Rosa Araújo -, o “Sebenta Esquecida, de Tomé Cabeça na Lua”, e brindou o público com um espetáculo sóbrio, cómico e enternecedor, na sessão de abertura do 9º Encontro Lusófono.

Esta iniciativa, especialmente dedicada ao público jovem, envolve mais de 1500 alunos e professores das escolas da Trofa, numa prova que “a cultura mas também a educação e a formação integral das nossas gerações são fatores essenciais de coesão e de identidade da comunidade, contribuindo para promover a qualidade de vida”, salientou Joana Lima, presidente da Câmara Municipal.

“Valorizar o património, qualificar a oferta cultural e promover a formação de públicos” são as metas traçadas para este encontro, cujo horizonte é a “projeção do concelho no âmbito nacional e internacional”.

Salientando que o português é falado por mais de 250 milhões de cidadãos no Mundo e é a terceira língua mais utilizada na rede social Twitter, Joana Lima afirmou que “a relevância deste valioso património vai mais longe e, hoje, as características e identidade da cultura lusófona são também fruto da herança das memórias que deixamos espalhadas pelo mundo”.

“A relação de Portugal com todos os países lusófonos constitui um vetor fundamental do nosso papel internacional, por imposição do passado que tivemos e por opção do presente e do futuro que queremos. Continuar a valorizar este legado é, pois, fundamental para construirmos um Portugal de referência no Mundo e, na Trofa, o compromisso está a ser cumprido. Estamos a fazer a nossa parte, apesar da crise que estamos a atravessar devido à situação financeira do país e também do concelho que se repercute também no investimento disponível para todas as nossas áreas prioritárias, entre elas também a cultura”, sustentou a edil trofense.

Na abertura do certame, a Câmara Municipal premiou os utilizadores da Casa da Cultura que mais livros requisitaram: Manuel Reis, Claudia Zhang, Alex Almeida e Raquel Martins. Joana Lima ainda ofereceu a todas as crianças presentes o livro vencedor do Concurso Lusófono “Sebenta Esquecida, de Tomé Cabeça na Lua”.

Durante o certame, a Casa da Cultura acolhe três exposições, promove várias oficinas, é palco de lançamento de livros e de atuações dos alunos de várias escolas do concelho.

Assis Serra Neves, vereador da Cultura, valorizou o programa desta edição: “Mais uma vez aqui estamos à altura dos mais de 36 mil participantes que já passaram por este certame ao longo de todas as edições sem nunca perdermos o talento para criar espaços de afetos e partilhas e, este ano, o programa preparado não desilude, mantém-se antes fiel ao espírito promotor do debate e da convivência entres escritores e público e continua a apresentar novidades, lado a lado com as inúmeras atividades que são marca deste encontro de escritores, autores e criadores de expressão portuguesa”.

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A sessão de abertura do evento ficou ainda marcada pela apresentação do conto vencedor da edição de 2012 do Concurso Lusófono, “Sebenta Esquecida, de Tomé Cabeça na Lua”, que contou com a presença do autor, Diogo Teixeira, da ilustradora, Susana Matos, e do elemento do júri, o escritor Pedro Seromenho.

A par do Encontro Lusófono, está aberta a 13ª Feira do Livro da Trofa. O evento encerra com o espetáculo de Mi Ku Bô, às 21.30 horas de sábado, 11 de maio.

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