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Ano 2007

O METRO ATÉ À TROFA – Finalmente o acordo

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afonsopaixao

O Jornal de Notícias noticiou, este fim-de-semana, que segunda-feira, 21 de Maio, foi assinado o acordo para o metro, no Palácio do Freixo, no Porto, com a presença do Primeiro-Ministro, Eng.º José Sócrates.

Depois de tantos ziguezagues, parece que, finalmente, vamos ter acordo para a execução das obras.

Recordemos que o metro para a Trofa esteve sempre previsto, mesmo antes de qualquer projecto.

A Trofa era servida pelo comboio da via estreita, que ligava a estação da Trindade, no Porto, a Guimarães e a Fafe.

 Além dos comboios que ligavam a Trofa às estações de Campanhã e de S. Bento, ambas no Porto, também tínhamos a via estreita que nos dava outros trajectos para o Porto, servindo outras localidades pelo caminho, como Senhora da Hora, Castêlo da Maia e Maia, para além de nos manter ligados às freguesias de Santiago de Bougado e Muro, no nosso concelho e outras zonas da cidade do Porto, como a Avenida da França, na Boavista.

Essa via ferroviária foi-nos retirada com a expectativa de que o metropolitano de superfície a viria substituir.

Justificava-se o sacrifício da perda da via-férrea para a estação da Trindade, com a alternativa provisória de autocarros, com as expectativas de, no curto prazo, passarmos a desfrutar dum transporte mais moderno e com mais destinos disponíveis.

A simples ligação ao Porto não era motivo suficiente de regozijo, porque não era mais rápida, mas pela expectativa de mantermos todas as ligações existentes à época, a que acrescentaríamos mais alguns destinos.

Nos novos destinos disponíveis e no conforto do novo transporte, estaria o verdadeiro ganho dos trofenses e dos nossos vizinhos que pudessem tirar vantagens da proximidade à Trofa.

Foi assim que foi lançada a primeira fase do concurso. Não vale a pena recordar as peripécias acontecidas. A Trofa passou da primeira fase para um adiamento em que nem sequer sabíamos de iríamos ter metro na Trofa.

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Depois de muitos episódios, parece que, finalmente, vamos ter acordo.

Não podemos ter como uma conquista conseguida.

O JN noticiou que há mais garantias ao nível de duplicação. Isto significa que não há ainda garantias quanto à duplicação.

Não há dúvidas que somos tratados como o parente pobre da Área Metropolitana: não temos a via dupla garantida (caso único) nem o prazo.

Não entendo por que razão temos que andar permanentemente em estudos. Se não tivessem retirado o comboio, andariam agora a pedir-nos para aceitarmos a troca. Enfim….ás vezes confia-se ingenuamente.

Resta-me uma consolação. Nunca estive de acordo que o metro ficasse pelas Pateiras. Sempre entendi que devia terminar na nova estação ou, pelos menos, no centro da cidade. Ora, de acordo com o JN, foi conseguido um acréscimo de dois a três quilómetros até à nova estação. Isso é bom e só posso congratular-me por essa alteração que considero importante.

Apesar do acordo agora assinado, este assunto continua a merecer a maior atenção do poder autárquico da Trofa. É necessário um acompanhamento muito próximo para que não se execute em linha simples. Aliás, não creio que haja estudo que aconselhe e via simples a prever a duplicação a curto prazo.

Isso seria desperdício de dinheiro e não me parece que qualquer estudo económico recomende isso.

Afonso Paixão

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