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Ano 2009

O coração bate pelo Carocha

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Cinquenta e quatro Carocha fizeram parar o trânsito este sábado em pleno centro da cidade da Trofa. Visitaram o Museu Batista Andrade e partiram rumo a uma nova aventura.

Para uns não passa de um carro, mas para outros é uma paixão de quatro rodas. De várias cores e todos com mais de uma dezena de anos. Ao todo eram 54. Os Volkswagen Carocha invadiram a cidade da Trofa naquele que foi o V Convívio de automóveis da marca, que apaixona homens e mulheres de todas as idades.

Este grupo de aficionados tem percorrido várias cidades da Área Metropolitana do Porto, mas desta vez o convívio de Natal de amigos possuidores de VW Carochas foi na Trofa.

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“Esta ideia surgiu há cinco anos de dois amigos. Fizemos um jantar de Natal para todos aqueles que têm Carochas e quando reparamos tínhamos 40 carros inscritos. No Natal a seguir pediram-nos para repetir e fomos fazendo, hoje estamos na Trofa. Como não temos um clube vamos fazendo os convívios em cidades da Área Metropolitana do Porto, o primeiro ano foi em Gondomar, o segundo foi na Maia, depois Valongo, o ano passado em Gaia e este ano estamos na Trofa e o sol está a ajudar”, esclareceu Vítor Duarte um dos organizadores desta concentração de Carochas.

Nesta concentração o carro mais antigo nasceu em 1953 e o mais recente é de 1997 e os modelos são os mais variados: Brasília, as carrinhas pão de forma, mas predominavam os Carocha.

O NT/TrofaTv foram perceber o que estas máquinas de quatro rodas têm de tão especial.

Considerado “por muitos o carro do século”, o Volkswagen para Vítor Duarte “tem tudo”. “É considerado o carro do século, é um carro que é conhecido sobretudo pela durabilidade, resiste a tudo, ou quase tudo, gostamos dele pela diferença em termos de mecânica, porque o motor tem um sistema refrigerado por ar e não por água como os carros convencionais, pelos anos que tem, pelo carinho que as pessoas têm e sobretudo porque foi sempre um carro que agradou à pessoa mais comum, ao pobre e ao rico”, adiantou.

Para Guilhermino Cunha, que tem o seu Carocha desde 1971, esta “é uma paixão grande”. “É um carro que não gasta água e não tem aquecimento, é muito lento, tem consumo elevado, mas é muito resistente, foi um carro adquirido pelo meu pai em 1971 e sempre andei nele”, afirmou.

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Carlos Gonçalves tem 31 anos e desde pequeno que o seu coração bate pelos carros clássicos e, quanto mais antigos, melhor. Na concentração apresentou o carro mais antigo: “É um carocha de 1953, tem particularidades que me cativaram: o facto de não ter piscas e de ser um carro com setas e ainda porque para abastecer temos de abrir o capô da frente para ter acesso directo ao depósito”.

Desde os 18 anos, quando tirou a carta, que Paulo Russo sempre teve Carochas e hoje a paixão continua e para o próprio “um carochista é uma pessoa diferente de todas as outras”. “Tive um primeiro carro que era um Carocha, o segundo, o terceiro e todos foram Carochas. Tenho cerca de 80 carros”, frisou.

Neste quinto convívio vieram “carochistas” da Suiça, Faro, Viseu, Aveiro e até da Galiza, mas a maioria pertencem à Área Metropolitana do Porto.

O convívio teve início no Parque Nossa Senhora das Dores, mas os apaixonados por estes veículos fizeram questão de mostrar as suas relíquias pelas ruas do concelho. Visitaram o Museu Batista Andrade, onde estão expostos modelos de outros tempos. Depois desligaram os motores na Quinta Nossa Senhora d’Alegria para jantar.

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