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Edição 707

O Ano Novo de 2020 e a nossa TROFA

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Quando o O Notícias da Trofa me solicitou um texto de opinião para perspetivar o novo ano de 2020 e os desafios que poderão advir para o nosso Concelho, pensei antes de mais naquilo que todos nós desejamos para o novo ano. Saúde, trabalho, educação para os nossos filhos, repouso merecido e qualidade de ocupações para os nossos pais ou avós, prosperidade das nossas famílias e sobretudo que, com isso, sejamos felizes.

Esta felicidade decorre de opções e ações nossas, de cada um, mas também de todo o ambiente envolvente. Desde a nossa própria família, à empresa onde trabalhamos, à escola onde estudam os nossos filhos ou netos, às instituições que recebem os nossos mais seniores, até às entidades que cuidam do interesse comum, tudo conta.

Em várias áreas de atividade, a Trofa tem-se revelado ao longo dos anos com dinâmicas muito fortes, quer seja ao nível económico, com um tecido empresarial muito ativo e que carateriza muito bem o espírito empreendedor das nossas gentes, até ao nível social com iniciativas relevantes que procuram responder às diversas necessidades.

Na área da educação, temos uma oferta diversa e qualificada que tem produzido resultados positivos na qualificação de várias gerações.

Com tudo isto, e apesar de termos várias infraestruturas básicas e equipamentos de serviço às pessoas, há algumas áreas que necessitam de especial atenção.
Desde logo, um maior equilíbrio na distribuição dos equipamentos de serviços pelo território. Há freguesias que estão dotadas de vários equipamentos de serviços, públicos, associativos ou privados, e outras nem por isso. O nosso Concelho até pela geografia que apresenta, pode e deve ser mais equilibrado sob este ponto de vista.

Assim, um dos grandes desafios que se apresenta para o próximo ano é o de encontrar formas de governação mais próximas das populações, que possam defender o interesse de cada freguesia em particular, com respeito pela sua identidade, cultura e história. O objetivo legítimo que várias freguesias têm vindo a manifestar pela recuperação da sua autonomia administrativa, é no meu entender a medida certa para reequilibrar a estrutura de poder, ajudar a gestão municipal e defender de forma próxima os interesses das pessoas e dos respetivos territórios. 2020 vai ser um ano crucial para se resolver este tema, que considero de grande relevância para o nosso Concelho.

Um outro desafio tem a ver com as questões de mobilidade que nos afetam quotidianamente. A Câmara Municipal tem procurado, a meu ver bem, encontrar formas de resolução para algumas das questões que nos tocam. O projeto recente de criação de sinergias entre a Trofa, Famalicão e Santo Tirso para se encontrar uma resposta conjunta para o problema dos transportes públicos é uma boa medida e digna de realce. Mas há situações que estão para além do poder direto de intervenção da própria Câmara, como é o caso da construção da Variante à EN14. É um projeto da esfera do Governo e seria bom que, de uma vez por todas, tivesse uma solução capaz de servir o nosso Concelho e em particular a Cidade da Trofa.

Acredito que este novo ano possa ser decisivo para a concretização desta obra tão necessária.

Finalmente, algo que nos vai encher a todos de orgulho. 2020 vai trazer o inicio da construção dos Paços do Concelho. Depois de muitas dificuldades e obstáculos vencidos, a obra vai mesmo arrancar para satisfação de todos os munícipes. Não vou discutir questões relacionadas com a sua localização, pois já houve tempo para essa discussão, mas sim a importância e significado que esta obra terá para o Concelho. É o cimentar da nossa autonomia e será uma marca na história da Trofa.

Temos de aproveitar esta alavanca qualificadora para o nosso Município e motivarmo-nos enquanto comunidade para fazermos mais e melhor.

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2020 será pois, um ano de vários desafios para o nosso Concelho. Faço votos que esses desafios sejam reais oportunidades de vermos a Trofa cada vez melhor e que os progressos coletivos sejam acompanhados do sucesso das empresas, das nossas famílias e cada um em particular.

Um Excelente Natal e um próspero e feliz Ano Novo de 2020 para todos os trofenses. Votos para que a nossa Trofa entre numa nova década de afirmação e de progresso.

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Carnaval no Coronado a 25 de fevereiro

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O desfile de Carnaval do Coronado já tem data marcada. A 25 de fevereiro, às 14 horas, o corso parte do Largo da Igreja de S. Mamede em direção ao Largo da Igreja de S. Romão.

Neste desfile participam, além dos foliões, as crianças que frequentam as escolas da freguesia do Coronado, apoiadas pelas respetivas associações de pais.

No final, realizam-se os leilões das comissões de festas de S. Bartolomeu e do Divino Espírito Santo.

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Compete-nos a nós, jovens, mudar esta sociedade

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Tenho 14 anos e ando no 9.º ano de escolaridade. Frequento a escola de S. Romão do Coronado. Tenho uma vida normal como todos os adolescentes. Escola, família, amigos e hobbies. Gosto de ficar em casa ver uma série ou jogar. Muitas vezes, ouço a minha mãe falar que, na geração dela, as brincadeiras eram na rua, os amigos eram os vizinhos, não existiam redes sociais, nem telemóvel. Como é possível?

Por vezes, questiono-me se a minha geração é que está errada ou seria a dos meus pais…

Sinto que também o universo digital é o aspecto mais característico da minha geração. Eu, apesar de não ser dependente do telemóvel, pergunto-me como foi possível os meus pais terem o seu 1.º telemóvel quando começaram a trabalhar. Eu tive o meu no 5.º ano.

Sinto que somos muito mais independentes com toda esta realidade. Quero ter acesso a informação, vou à internet… quero vender alguma coisa vou à internet… A minha mãe refere que comprou o 1.º gravador quando trabalhou em tempo de férias. Eu, com esta idade, tenho uma playstation.

Apesar de estar a viver numa geração em que sinto que tenho tudo mais facilitado, tenho as minhas preocupações de adolescente. As minhas aspirações escolares e até profissionais. Verifico que existe mais competitividade entre os alunos e acredito que esta competição vai ser cada vez maior, devido ao avanço das tecnologias.

Um aspecto que me preocupa são as mudanças climáticas. Daqui algum tempo como estará o nosso planeta? O aquecimento global e a crise climática de causas humanas preocupam-me. Devemos assumir todos este problema e tomarmos medidas de prevenção e mudarmos alguns comportamentos para estabelecermos uma nova relação com o meio ambiente. Se não mudarmos, acredito que o nosso futuro não vai ser muito agradável.

Julgo que não é necessário fazer muito esforço. Economizar a água, reciclar lixo, separar papel, plástico, do vidro , e do metal… As nossas florestas estão cada vez mais devastadas pela ganância do homem, a biodiversidade está a desaparecer. O primeiro passo para a mudança seria investir mais nos jovens, porque somos o futuro de todos os países do mundo. Deviam dar-nos novas oportunidades, uma boa formação específica, abrir horizontes. Participarmos em workshops e manifestações, fazerem grupos com os jovens no sentido de expressarmos os nossos pontos de vista e preocupações. Compete-nos a nós, jovens, mudar esta sociedade.

Achei interessante alguns trechos de uma carta que foi escrita em 1855, pelo cacique Seattle, da tribo Suquamish, do estado de Washington, quando o então presidente Francis Pierce, dos Estados Unidos, deu a entender que pretendia comprar o território ocupado pelos índios: “Para [o homem branco], um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga; depois que a submete a si, que a conquista, ele vai embora, à procura de outro lugar.

Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. Sequestra os filhos da terra e não se importa. […] Seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos […] O que fere a terra fere também os filhos da terra. O homem não tece a teia da vida; é antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio”.

Sei que tenho que terminar o 9.ºano e que a partir daí vai ser a “doer” . Sinto um “friozinho na barriga” quando penso neste futuro desconhecido. Contudo, sei que vai ser a partir daí que me vou preparar, tanto ao nível académico, como psicologicamente para o meu futuro profissional.

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Em relação ao futuro profissional, tenho que trabalhar naquilo que gosto, mas também tenho ambição de ganhar dinheiro.

Sinto que esta fase também é a preocupação dos meus amigos da escola. A entrada para o ensino médio cria-nos insegurança e preocupação, não só pelas escolhas que iremos fazer, mas também pelos novos amigos e nova escola com que nos vamos deparar.

Mas com todas estas adversidades, tudo vai correr bem, porque como se costuma dizer “os jovens de hoje são os adultos de amanhã”.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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