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Ano 2008

No parque não!

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Teresa FernandesEsta é a mensagem que se pode ler à entrada do Parque Nossa Senhora das Dores, com a assinatura do Partido Socialista.

É esta também a minha posição.

As razões são várias e fáceis e já muitas vezes referidas.

O Parque Nossa Senhora das Dores é um símbolo carismático do nosso concelho, representa toda a identidade cultural e religiosa das gentes da Trofa. Aqui se realizam as centenárias festas em honra da Nossa Senhora das Dores, que em Agosto trazem ao nosso concelho milhares de visitantes, que ficam maravilhados com a beleza da capela e envolvente, com a beleza das imagens religiosas, dos andores e do carisma único das festas.

São as festas e o Parque o cartão de visita da Trofa.

Mesmo quem não vive na cidade da Trofa, associa este parque a tardes bem passadas da juventude, dos amores adolescentes e das conversas e brincadeiras entre amigos que jamais se esquecem.

O Parque está profundamente ligado à juventude de varias gerações de Trofenses.

O Parque Nossa Senhora das Dores é também o único espaço verde de lazer com dimensão do concelho.

Vários estudos realizados na área do ambiente e do urbanismo, defendem que cada habitante deverá poder usufruir de 10 m2 de uma estrutura verde urbana, para uma vivência saudável, para conviver e viver, onde se possa passear, brincar, respirar e sentir a Natureza.

Ora, a Trofa está tão longe deste rácio e ainda querem diminuir mais a área verde urbana?

O Parque da Nossa Senhora das Dores, representa tudo isto: área verde urbana, cultura, identidade, fé, memórias, afectos…

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É difícil, encontrar um espaço público com tudo isto.

Porque estragar?

É necessário é valorizar e potencializar o seu espaço e a sua identidade, requalificando-o mas não destruindo-o.

Por tudo isto….

No parque não! 

E voltamos a outro problema: o Plano Director Municipal!

Se o P.D.M. já estivesse em vigor, estaria já a priori definido a localização dos Paços do concelho, dos equipamentos, das infra estruturas, em suma dos usos e vocações a dar ao território.

Estaria no P.D.M. consagrada uma visão estratégica do concelho, espelhando o futuro da nossa terra, as nossas ambições e projectos.

Não temos P.D.M., estamos simplesmente a remendar o nosso território com projectos isolados, sem estratégia.

A definição de uma estratégia concertada, participada, ambiciosa, a definição de uma visão de futuro aberta e consciente, que desenvolva o território, o torne competitivo, atractivo, dinâmico é o que a Trofa precisa.

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Para tal precisamos do P.D.M.. 

 

Teresa Fernandes 
 
 

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