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Ano 2010

Moradores queixam-se da pavimentação da rua

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Durante o Inverno o cenário repete-se 24 horas por dia. A água que corre incessantemente na Rua Alto do Vale em Cidai, Santiago de Bougado, é uma dor de cabeça para quem lá mora. Junta de Freguesia garante que já enviou pedido de colocação de águas pluviais.

Proveniente de um poço localizado no cimo da rua, a água que dantes corria para uma caixa, passa, agora, centímetros ao lado. A explicação está na pavimentação que a Junta de Freguesia considerou “prioritária” e que, por causa da entrada para uma habitação, obrigou a inclinar a rua para o lado contrário àquele onde está instalada uma caixa que em situação normal deveria recolher as águas pluviais.

Os moradores estão insatisfeitos e afirmam que a pavimentação só aumentou os transtornos. Em declarações ao NT/TrofaTv, Luzia da Cruz adiantou que “vieram pôr pior do que estava”. “Nós tínhamos a rua seca e agora está sempre molhada. Ainda no outro dia caí e podia ter-me aleijado e antes de a rua estar pavimentada nunca aconteceu”.

A moradora referiu que solicitou aos responsáveis pela obra a inclinação da rua para que a água vertesse na caixa, mas o pedido não foi concedido.

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Outra situação que deixa os moradores descontentes foi a interrupção das obras de saneamento na rua. “Eles diziam que iam fazer, mas disseram que (o piso) era duro. Escavaram até ao meu portão e depois taparam. Em baixo também pararam e agora é este nojo aqui à porta”, asseverou.

Questionado sobre a situação da água, António Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, afirmou que já enviou um pedido à Câmara Municipal para a colocação de águas pluviais.

“Não é da nossa competência, mas o proprietário do campo (que tem o poço) mostrou-se preocupado e então enviamos um pedido à Câmara para que seja colocada a rede de drenagem de águas pluviais “, explicou.

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O autarca não sabe se esta solução “é possível”, já que obrigou à instalação de uma nova rede de águas pluviais que não existe na rua. “Temos que aguardar. Tudo foi feito para que não causasse incómodos, mas indicamos à Câmara e penso que fará o melhor para que os moradores se sintam com mais conforto”, garantiu.

O autarca explicou que quando a rua estava em terra podia-se desviar a água, facto que agora “é impossível”. “No meio da terra (os moradores) podiam fazer uma valeta à porta de casa para que a água corresse por aí. Numa rua pavimentada isso é impossível. O que fizemos foi pavimentar a rua, dando mais qualidade para que as pessoas pudessem transitar na rua sem poeira e sem lama”, explicou.

Já a explicação para a interrupção das obras de saneamento está nas fracas infra-estruturas das habitações: “No âmbito da requalificação das ruas que tínhamos prometido em Santiago de Bougado, esta também era prioritária. Aguardamos que fosse feita a instalação de saneamento e água, mas constatou-se que as casas que estavam na lateral não estavam salvaguardadas, pois não tinham muro de betão e então a máquina teve que sair, pelo que não se concluíram as obras”.

O presidente da Junta desmentiu ainda qualquer quezília política com moradores, apesar de uma das casas ser propriedade de um ex-membro da Assembleia de Freguesia de Santiago. Eleito nas listas do PS.

Até que se arranje solução para o problema, os moradores esperam com ansiedade a chegada do Verão, para que, pelo menos por alguns meses, a água dê tréguas.

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