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Ano 2010

Churrasqueira da Maganha arde duas vezes

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Um grande mistério envolve o incêndio na Churrasqueira da Maganha, em Santiago de Bougado. Depois de ter ardido parcialmente na madrugada de S. João, o restaurante foi totalmente consumido pelas chamas na madrugada desta terça-feira. O proprietário não sabe o que aconteceu e a PJ está a investigar o caso.

Um jornal com os cantos queimados foi um dos primeiros indícios recolhidos no exterior da Churrasqueira da Maganha pelas autoridades. O restaurante que ardeu parcialmente na madrugada de S. João, cerca das 2:30 horas, teria garrafões com pequenas quantidades de gasolina espalhados por todo o espaço. Com o cheiro intenso e as marcas de combustível por todo o edifício restam poucas dúvidas de que se terá tratado de um acto premeditado.

No local, as autoridades encontraram ainda uma janela aberta, sem sinais de arrombamento e o vidro superior central da porta da entrada partido.

O foco do incêndio terá sido no armazém das bebidas, que alastrou para a cozinha do restaurante. A GNR isolou a área e a Polícia Judiciária (PJ) estava a investigar a origem do incêndio, quando o espaço ardeu por completo, na madrugada desta terça-feira.

A elevada proporção do incêndio poderá ter apagado as provas do crime, mesmo assim, a área voltou a ser selada e a PJ esteve no local na manhã desta terça-feira para recolher novos indícios.

No incêndio estiveram nove elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por duas viaturas.

 

Deixem trabalhar quem quer trabalhar”

Vitor Sá, proprietário do restaurante, está “em choque” e não faz a “mínima ideia do que aconteceu”. Em declarações ao NT mostrou-se revoltado, pois “agora que tudo estava a correr bem”, aconteceu o inesperado ao único meio de sustento da família.

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“Não tenho ninguém como suspeito”, confessou, adiantando ainda que se dá bem “com toda a gente”. “Não faço a mínima ideia do que aconteceu, isso agora está entregue à Polícia Judiciária e eles é que têm de descobrir”, acrescentou.

Entretanto, o espaço já foi libertado pela PJ e agora Vítor Sá espera a vinda do perito da companhia de seguros para avaliar os estragos. Depois garante que vai “começar a limpar, para possivelmente reconstruir”. Pensa voltar ao negócio e “ir à luta”, por isso deixa a mensagem: “Deixem trabalhar quem quer trabalhar”.

“Foi um choque muito grande e não é muito fácil endireitarmos novamente, mas vamos tentar, trabalhando sete dias por semana, para conseguirmos dar a volta à situação”, concluiu.

O NT sabe que Vítor Sá foi ouvido esta quarta-feira pela PJ.

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