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Edição 462

Micaela Oliveira vítima de tentativa de extorsão

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Jovem e dois cúmplices pretendiam extorquir à estilista 24 mil euros, ameaçando tornar públicas alegadas gravações e vídeos da sua filha.

A conhecida estilista trofense Micaela Oliveira foi vítima de tentativa de extorsão, cerca das 11 horas desta terça-feira, dia 25 de fevereiro, no seu atelier situado na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado.

Segundo declarações de Micaela Oliveira prestadas ao NT na tarde desta quarta-feira, a situação arrasta-se “desde dezembro de 2013, quando um rapaz, de 19 anos de idade” a contactou para “pedir emprego”. A estilista recusou uma vez que não precisava de novos trabalhadores, mas o rapaz insistia.

Na semana passada “fui contactada novamente por ele, que me ameaçou que teria de lhe dar emprego e mil euros por mês durante 24 meses, pois estava na posse de uns vídeos e gravações da minha filha. Eu neguei, falei com as autoridades e depois marquei com o jovem na minha loja para lhe entregar o dinheiro”. Depois de ter o dinheiro na sua posse, o rapaz foi detido em flagrante, pelos militares do NIC da GNR de Santo Tirso, assim como o pai e a madrasta que o aguardavam no exterior do estabelecimento.

Foram ainda apreendidos dois computadores portáteis, sete telemóveis, um leitor de MP4 e um tablet em resultado de uma busca domiciliária realizada pelos militares, assim como recuperados os 24 mil euros. Na noite de terça para quarta feira os dois homens ficaram detidos no Posto da GNR e a mulher foi notificada para comparecer em tribunal.

Os suspeitos, residentes no concelho de Guimarães, foram esta quarta-feira presentes ao juiz no Tribunal de Santo Tirso, onde lhes foi aplicada como medida de coação termo de identidade e residência com apresentações periódicas às autoridades. Os suspeitos não tinham antecedentes criminais.

Micaela Oliveira fez também chegar às redações um comunicado no qual explica que se trata de “uma situação de foro privado, em nada associado à minha profissão, pela qual sou conhecida”. “Fui obrigada a efetuar uma queixa-crime, mais precisamente no âmbito da extorsão, o que deu origem ao competente processo judicial, o qual seguirá os seus trâmites junto do tribunal”, acrescentou.

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