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Edição 451

Mesa cheia com um “Muro Doce”

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“Muro Doce” foi o nome dado à iniciativa organizada pela Junta de Freguesia e Comissão Social de Freguesia do Muro, no sábado, na Escola de Estação.

De avental e mangas arregaçadas, Fernanda Costa amolga a massa para os sonhos de Natal, junto do fogão da cozinha da Escola Básica de Estação, no Muro. Pela forma desenrascada como o faz, nota-se o gosto a confecionar um dos doces mais afamados do Natal. Pela experiência, revela que “os ovos caseiros e a maneira de amassar e fritar” fazem parte do segredo para confecionar os melhores sonhos.

Fora da cozinha, Ana Maria Silva desdobra-se em afazeres para aprontar o boneco de neve. O cachecol amarelo e vermelho, o chapéu, os botões e, claro está, o nariz, coloriam o corpo branco, tudo feito em pasta de açúcar americana. À arte chama-se cake design, muito em voga nos últimos tempos. Estas e outras cozinheiras de “mão cheia” participaram no evento “Muro Doce”, que resultou da parceria entre a Junta de Freguesia e a Comissão Social de Freguesia (CSF) do Muro.

Na mesa, minuciosamente decorada com motivos natalícios, havia um sem número de doces, entre eles o leite-creme, a aletria, as rabanadas, os biscoitos e os cupcakes, preparados, graciosamente, por pessoas da freguesia, que também explicavam como os confecionavam. Os ingredientes foram cedidos pela Junta de Freguesia.

“Dar a conhecer o talento dos habitantes” e “angariar fundos para ajudar as famílias carenciadas” foram os objetivos da atividade, revelou Conceição Campos, do executivo do Muro.

A ideia de organizar a iniciativa nasceu numa “reunião” entre os membros da Junta de Freguesia e da CSF e do desejo de “inovar”. “Pretendemos sair do que já estamos habituados a fazer em casa, dar asas à imaginação e pôr uma decoração um bocadinho mais atrativa”, explicou, salientando a “ajuda da Sanimaia, que facultou algumas peças”.

Conceição Campos revelou que “gostava que estivessem mais pessoas” a participar, no entanto considera que a adesão pode melhorar nas edições seguintes. “Pelo menos, quem está aqui está a gostar. Na cozinha, as coisas estão a correr bem e as cozinheiras estão felizes”, acrescentou.

Os fundos angariados com a venda de doces e outros produtos natalícios reverteram para “a Comissão Social de Freguesia”, que os vai distribuir “pelas famílias carenciadas”. “Quase todos os dias nos aparecem pessoas com dificuldades”, frisou.

O executivo da Junta de Freguesia equaciona realizar outras atividades, como “workshops de entradas, cocktails, pintura e artesanato”.

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