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Edição 692

Luís Ferreira assume liderança do Rancho das Lavradeiras

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Luís Ferreira regressou à presidência do Rancho das Lavradeiras da Trofa com um projeto sustentado em “quatro pilares” e com o objetivo de manter o grupo como uma das referência folclóricas e etnográficas do concelho. CÁTIA VELOSO

Está ligado ao Rancho das Lavradeiras da Trofa há mais de 40 anos e orgulha-se de conhecer todos os cantares, danças e quadros etnográficos até agora desenvolvidos pelo grupo. Depois de várias funções que desempenhou, inclusivamente na liderança da direção, Luís Ferreira considerou que podia, de novo, dar o contributo para o crescimento da associação e por isso candidatou-se à direção, tendo apresentado a única lista a eleições, que foi validada pelos sócios, em assembleia-geral, a 30 de março.

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Construiu uma direção que lhe “dá garantias” de que é possível fazer um pouco mais pelo folclore e etnografia do concelho, com Diogo Costa (vice-presidente), Catarina Silva (vice-presidente), Corina Leitão (tesoureira), Diogo Cruz (secretário), Manuel Carvalho (vogal), Fernandes Rocha (vogal) e Bernardino Fontes (vogal suplente).

“Tive o cuidado de propor aos associados uma equipa com alguma experiência e juventude. É fundamental podermo-nos apoiar naquelas pessoas que, não conhecendo aquilo que é o interior da associação, percebam o que é dirigir e também contarmos com alguns elementos que transitaram da direção anterior. Toda a equipa me dá a possibilidade de conhecer o que está para trás e formar uma base para avançarmos com aquilo que pretendemos”, explicou Luís Ferreira, em entrevista ao NT.

O sucessor de Luís Elias na direção das Lavradeiras anunciou que o seu mandato se sustenta em “quatro pilares”. O primeiro passa por “olhar para dentro” e conseguir “mais elementos” para o grupo, baseando-se na premissa de que “cada sócio pode trazer outro sócio”. E face ao tempo que cada elemento dedica à associação, Luís Ferreira considera que é premente “premiar as pessoas”, com, por exemplo, uma atuação no estrangeiro e um convívio anual.

Outro dos pilares é fortalecer a relação com a comunidade, abrindo novas vias de comunicação, como as redes sociais, seguindo-se também um trabalho de aproximação à Federação Portuguesa de Folclore Português e do INATEL.

Mas há um projeto que vai exigir da direção um grande esforço, que são as obras na sede, localizada na Rua Celeiro Costa Campos, em S. Martinho de Bougado. “Será extremamente difícil, porque nos vai fazer investir muito dinheiro, mas são fundamentais para que consigamos abrir à comunidade. Queremos explorar uma das nossas virtudes, que está ligada à gastronomia, e abrir o nosso espaço para refeições. Há 20 anos, a sede era adequada às necessidades do grupo, mas atualmente é pequena, porque temos muitos artefactos no interior, que precisamos de expor e, depois, de uma área para, então explorarmos essa vertente da gastronomia e assim conseguirmos também mais receitas para desenvolvermos as nossas atividades”, explicou Luís Ferreira, que, neste capítulo, espera o apoio de entidades públicas como a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia.

“Temos a noção de que tudo isto a que nos propomos não pode ser feito tudo na mesma altura, mas gostava de em 2020 ter condições na sede para explorarmos os eventos gastronómicos”, vaticinou.

Aumentar o número de atuações por ano – atualmente são “cerca de 20” -, procurando recolher valias financeiras, para reforçar o volume de receitas, é outro dos intuitos de Luís Ferreira, que tem ainda em vista a realização de atividades que promovam o convívio entre elementos do Rancho e associados, como um torneio de bilhar e um rallyaper.

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