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Edição 572

Já há terreno para a Casa Mortuária de Santiago

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Com a assinatura do Acordo Protocolar de Cedência de Terreno, a Junta de Freguesia de Bougado fica com “cerca de 1500 metros quadrados do quintal” da habitação paroquial de Santiago de Bougado, para o “aumento do cemitério” e para a “construção da Casa Mortuária. Em troca, a Fábrica da Igreja de Santiago de Bougado recebeu “cerca de 1100 metros” do terreno situado atrás do salão paroquial, cedido à Junta pela “família Cruz”, e que servirá para a “ampliação do centro pastoral”.
O documento foi assinado na noite de quarta-feira, na presença dos elementos do Conselho Económico da Paróquia de Santiago de Bougado e do executivo da Junta de Freguesia. O pároco Bruno Ferreira mencionou que “cada vez mais” se tem que “trabalhar em sinergia” e para “o bem comum de todos”, sendo que a Igreja e a Junta de Freguesia têm “o mesmo interesse de serviço comum às pessoas e para o bem de todos”. “Costumo dizer que os fregueses que votam são os mesmos que vão à missa ou que os cristãos também têm que cumprir com os seus deveres cívicos. Este acordo traduziu-se de muito tempo de diálogo e de um desejo mútuo de ambas as partes de servir o melhor possível a paróquia e a freguesia, nomeadamente para uma boa dotação de uma capela mortuária que tão necessária é nos tempos de hoje”, explanou.
Já o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, explicou que houve “uma permuta” de “cerca de 1100 metros quadrados” do terreno oferecido pela família Cruz pelo mesmo espaço do quintal da paróquia, tendo ainda adquirido “453 metros quadrados” para a construção da casa mortuária. O projeto será agora desenvolvido em “duas fases”. A primeira passa pela “delimitação do terreno” da Junta, “mantendo o mesmo traço”, criação de “infraestruturas necessárias” e “alteração do novo cemitério que será alargado” para ter “mais cem campas”. Esta primeira fase terá “um investimento de muitas dezenas de milhares de euros” e a “obra vai a concurso dentro de quinze dias”.
Já a segunda fase, que “será feita quando houver dinheiro”, passa pela construção da casa mortuária.
Para Luís Paulo, este acordo “só foi possível graças à família Cruz, que foi fantástica ao dar em troca de nada, e ao senhor padre Bruno, que tudo fez para que fosse possível”. A permuta e cedência de terrenos “já estavam acordadas há muito”, mas, segundo o autarca, “só agora foi possível comunicar” por “uma questão de respeito e pelos timings da igreja”.

Paróquia quer ampliar centro pastoral

O pároco Bruno Ferreira referiu que a paróquia sai “beneficiada com a troca do terreno”, uma vez que vai proporcionar “a ampliação do centro pastoral” na zona traseira do salão paroquial. Com o novo terreno, o padre pretende criar um “espaço para estacionamento” e ampliar “o centro pastoral e o centro de convívio”, que passará a contar com a “sede dos escuteiros, várias salas para a formação dos grupos, uma parte museológica”, residência do pároco, “atendimento e serviços do dia a dia, bar e um salão grande”. O centro ainda está “na fase de projeto, arquitetura e engenharia”, “não” estando ainda definida data de início. Contudo, em “setembro”, Bruno Ferreira quer “propor um projeto à comunidade”, para “começar a desenvolver toda a informação e chegar a todas as pessoas, empresas e entidades”. Segundo Bruno Ferreira será “uma melhoria enorme”, sendo necessária a “ajuda de todos”, uma vez que o “orçamento será elevado”.
O pároco de Santiago de Bougado vai aproveitar a visita pastoral de D. Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto, para “dar um bocado de alento nesse sentido” e por isso vai “convocar toda a comunidade”.

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