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Ano 2007

Hospital da Trofa planeia investimentos no Brasil

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O  Hospital da Trofa, que pretende liderar o mercado de saúde na região norte de Portugal , admite internacionalizar-se "dentro de três ou cinco anos" rumo ao Brasil, aos países africanos de língua portuguesa e ao Leste da Europa.

Hospital da Trofa a caminho do Brasil

 

Em entrevista , o presidente do conselho de administração do grupo, José Vila Nova, condicionou esta aposta ao sucesso dos investimentos em andamento em Portugal, onde o Hospital da Trofa está a gastar 100 milhões de euros  na abertura de novos hospitais em Matosinhos , Alfena  e Braga .

"Do sucesso destes projetos dependerão novos investimentos", afirmou, descrevendo o grupo como uma "equipa jovem e ambiciosa".

Considerando existirem "muitas oportunidades de investimento na área da saúde, e não só em Portugal", José Vila Nova destacou as potencialidades na área do turismo de saúde e no Brasil, nos países africanos de língua oficial portuguesa e no Leste da Europa.

"Ainda há pouco fomos contatados por empresários nos países Bálticos que nos convidaram a fazer investimentos conjuntos naquela região", revelou.

"Não aceitamos o desafio porque não temos ainda dimensão nem estrutura suficientes, mas, daqui a três ou cinco anos, nunca se sabe", acrescentou.

Maior competitividade

Para José Vila Nova, a saúde é um dos sectores onde Portugal "poderia ser competitivo e criar novas oportunidades". "O mercado da saúde tem potencialidades em nível mundial", defendeu, apontando o exemplo da Índia, que fez da área "uma enorme oportunidade".

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Na sua opinião, Portugal, pelo clima de que dispõe, deveria apostar na área do turismo de saúde, que considera ser "uma excelente oportunidade para o crescimento das empresas privadas" do setor e onde o grupo Hospital da Trofa poderá vir a  lançar-se.

"Os grandes mercados que existem hoje no mundo são os da qualidade de vida, do bem-estar, do turismo e da terceira idade, tudo na área da saúde. Os portugueses têm de estar nesta disputa e as empresas privadas na área da saúde têm de fazer a lição de casa e afirmar-se em Portugal para depois se expandirem no exterior, sobretudo nos países africanos e no Brasil, que falam a mesma língua", defendeu.

Aposta obrigatória

Na sua opinião, "dentro de cinco anos a internacionalização tem de ser a aposta de qualquer grupo português na área da saúde".

Segundo destacou o administrador, os projetos privados na área da saúde têm a "dupla vantagem" de "libertarem" do sistema público os clientes "que podem pagar" e, por outro lado, "acrescentarem valor para se posicionarem na primeira linha do desenvolvimento do país: a conquista dos mercados externos".

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