

Edição 757
Festas de S. Gonçalo vão decorrer, mas GNR apela à contenção
GNR vai acompanhar de perto as festividades para evitar que os romeiros consumam bebidas alcoólicas na via pública, para fazer cumprir a legislação em vigor.
A tradição dita que as festas de S. Gonçalo decorram todos os anos, em janeiro, na freguesia de Covelas, concelho da Trofa e apesar de 2022 ser um ano atípico por conta da pandemia de Covid-19, a tradição vai mesmo cumprir-se.
Manuel Fernandes Rocha, vice-presidente da Comissão de Festas de S. Gonçalo, afirma que “a festa vai decorrer nos moldes dos anos anteriores, o terrado vai ser ocupado pelos vendedores que tradicionalmente marcam presença nos anos anteriores, para vender doces, enchidos e outros produtos típicos desta romaria”.
Quanto à parte religiosa da festa, diz, “mantemos o que temos tido nos outros anos (as missas e as procissões na tarde de domingo e no final da missa de segunda feira), e em termos profanos a atuação da Banda Myllenium, na noite de sábado”.
Por seu lado, fonte da GNR fez saber que vai acompanhar de perto as festividades com a presença de elementos do efetivo da guarda a serem destacados para marcarem presença em Covelas, para evitar que os romeiros consumam bebidas alcoólicas na via pública, para fazer cumprir a legislação em vigor.
A mesma fonte adiantou ainda que todas as ruas de acesso à Capela de S. Gonçalo estarão interditas ao trânsito nos dias da festa.
Edição 757
Feira Anual cancelada pelo segundo ano consecutivo
A azáfama que ano após ano invade a Junta da União de Freguesias de Bougado nos meses que antecedem a Feira Anual da Trofa não se sente, deixando antever que em março não se vai realizar o evento.

A azáfama que ano após ano invade a Junta da União de Freguesias de Bougado nos meses que antecedem a Feira Anual da Trofa não se sente, deixando antever que em março não se vai realizar o evento.
A confirmação chega pela boca do presidente da junta, Luís Paulo Sousa que em declarações ao NT confirma o pior cenário: “À semelhança do que aconteceu em 2021, não vamos realizar a nossa Feira”.
Com um trabalho preparatório árduo que se inicia muitos meses antes de março, e face as incertezas da forma como iria evoluir a pandemia “o executivo da junta reuniu e tomou a decisão de, para segurança de todos, este ano não realizarmos a Feira Anual da Trofa” .
A decisão está tomada e está agora a ser tornada pública, numa altura em que o número de novas infeções por covid-19 continua a crescer, assim como o número de mortes e de internamentos. “Por uma questão de bom senso e cautela tomamos esta difícil decisão para bem de todos”, frisou o autarca.
Edição 757
Memórias e Histórias da Trofa: Quando Alvarelhos, Guidões e S. Cristóvão queriam voltar a ser da Maia
No ano de 1834 eram lançadas as primeiras sementes do futuro concelho de Santo Tirso e com o passar dos anos as futuras freguesias do concelho da Trofa seriam incluídas neste novo território que iriam deixar de ser pertença do concelho maiato.

No ano de 1834 eram lançadas as primeiras sementes do futuro concelho de Santo Tirso e com o passar dos anos as futuras freguesias do concelho da Trofa seriam incluídas neste novo território que iriam deixar de ser pertença do concelho maiato.
A transferência seguramente não foi pacífica, até porque eram séculos de histórias e tradições que eram interrompidas por decreto e urgia tentar inverter essa situação. Novamente o centralismo institucional do país demonstrava as suas guerras e terá sido um dos muitos exemplos desta prática que até hoje perdura no tempo.
Anos depois, em 1843, concretamente a 4 de março, na Câmara dos Pares, era discutida, por iniciativa do deputado Pimentel Freire, uma representação dos moradores das freguesias de Alvarelhos, Guidões e S. Cristóvão do Muro para apelarem relativamente a uma futura desanexação do concelho de Santo Tirso. Queriam reverter aquela situação a favor do concelho da Maia.
Os habitantes destas freguesias deslocavam-se pela primeira vez à Câmara dos Pares, no atual Palácio de S. Bento, para serem ouvidos junto da nata da elite política nacional, na expectativa que o seu pedido fosse atendido. Serve de valorização o facto de os habitantes daqueles pequenos territórios conseguirem ter expressão e serem ouvidos pelos elementos que governavam o país, conseguindo levar as suas preocupações ao principal palco político nacional.
Atendendo ao que nos diz a história, este pedido não foi atendido, ou melhor, acabou em parte por ser atendido com a mudança para a autonomia concelhia da Trofa no ano de 1998. As freguesias continuaram a ser pertença do concelho de Santo Tirso por vários anos e décadas, alimentando-se a divergência e diferentes formas de estar que se foram tornando insanáveis.

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