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Ano 2009

Festa do Dador de Sangue serviu de mote à homenagem a 403 dadores

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Lions Clube da Trofa ajuda a “dar vida à vida”

O Lions Clube da Trofa quis homenagear as pessoas mais activas na doação de sangue do concelho da Trofa. Por entre medalhas de bronze, prata e ouro, 403 pessoas foram reconhecidas na Festa do Dador de Sangue, realizada no passado fim-de-semana.

 

Por dia, são precisas cerca de 1100 doações de sangue para cobrir as necessidades dos hospitais em Portugal. Apesar de ainda não ter atingido este número, o país, segundo dados do Instituto Português do Sangue, tem registado um aumento do número de dádivas a cada ano que passa.

Parte da percentagem de doações é assegurada pelos Lions Clube da Trofa, que comemorou a Festa do Dador de Sangue, em que homenageou 403 pessoas que, dando um pouco de si, ajudam a salvar uma vida. Mediante o número de dádivas, as pessoas recebiam um diploma ou medalhas de reconhecimento. De ouro foram entregues duas, a dois dadores que já colaboraram com mais de 50 doações de sangue.

A cerimónia encheu o Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários da Trofa e, para além da homenagem, contou com o discurso de várias personalidades ligadas à doação de sangue. Cristina Neves, a representar o Hospital de S. João do Porto, afirmava que a parceria com o Lions Clube da Trofa permitia “superar as expectativas em termos de dádivas recolhidas”, facto que enche de orgulho o presidente da associação, Henrique Carneiro. Para além destes dados positivos, para o presidente é um “motivo de satisfação” ver “um número significativo de pessoas em cada acção de recolha de sangue”. A parceria com a unidade hospitalar, segundo Henrique Carneiro, “vai continuar e intensificar-se”, assim como com o IPO e com Instituto Português do Sangue (IPS).

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Gabriel Olim, presidente do IPS marcou presença na Trofa pela terceira vez. Afirmando que o número de necessidades de sangue nos hospitais aumentou, o responsável também confirmou uma resposta “muito positiva da parte dos dadores”. Segundo Olim, o Lions Clube da Trofa tem sido “uma das instituições mais dinâmicas em termos de doações de sangue” e tem em José Carneiro, responsável pelo pelouro do sangue, o “grande dinamizador das campanhas”. Este foi um dos motivos que levaram o IPS a entregar-lhe uma medalha de reconhecimento no Dia Nacional do Dador, comemorado em 27 de Março. E quanto ao aumento do número de dádivas, “é bom que assim continue”.

“O número de unidades de sacos de sangue que são necessários diariamente não pára de aumentar, mas as associações estão muito empenhadas, voluntariosas e muito bem organizadas e conseguem fazer com que a dádiva de sangue seja o maior movimento de solidariedade nacional e é com este movimento que nós conseguimos suprimir pelo menos 50 por cento das necessidades”, referiu.

Serviço “nobre” que “dá vida à vida”

José Carneiro, o “capitão” deste serviço à comunidade, como foi intitulado pelo presidente da Câmara Municipal da Trofa, Bernardino Vasconcelos, estava emocionado por ter sido homenageado pelo IPS, mas lembrou que a dádiva de sangue “não pode nem deve entrar em crise”, porque “quantos mais melhor”.

“Face à necessidade de renovar o sangue todos os dias, temos que ter cada vez mais doações”, sublinhou o responsável, que se sente “orgulhoso” pelo número de dadores que o Lions Clube da Trofa conseguiu juntar. “Trabalhamos muito nesta área, mas temos a consciência que vale a pena, em prol daqueles que precisam”, afirmou.

A crise não pode chegar mesmo ao sentimento de servir, lema defendido pelo Lions. Esta convicção das personalidades lionísticas é aplaudida pelo presidente da Câmara Municipal da Trofa, que não foi nada mais que um dos fundadores da associação, em 1977. Esta instituição, na opinião do edil, tem “desempenhado um papel muito importante naquilo que é a mobilização de pessoas para a doação de sangue”.

Para Bernardino Vasconcelos, dar sangue “tem um valor incalculável, superior a qualquer valor material”. “Quem dá sangue dá algo de si próprio para outro alguém, que não sabe quem, mas sabe que vai fazer bem. Presta um serviço nobre que dá vida à vida”, considerou.

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