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Edição 410

Festa de carnaval no Muro com casa cheia

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O Grupo de Jovens Juventude Sem Fronteiras do Muro organizou, na noite de segunda-feira, dia 11 de fevereiro, uma festa dedicada ao Carnaval, que contou com um concurso de máscaras.

 As fitas, serpentinas e balões colocados em todo Salão Paroquial do Muro, compunham o cenário da festa dedicada ao Carnaval, que o Grupo de Jovens Juventude Sem Fronteiras do Muro organizou com o objetivo de “trazer animação e diversão à população”. O espaço foi pequeno para acolher as centenas de pessoas, que aceitaram o desafio lançado pelo grupo para participar ou assistir ao desfile de máscaras.

Primeiro foram as crianças a desfilar: uma pequena Capuchinho Vermelho, um Ninja, um Pintor, Espantalhos, Chineses, Princesas, um velho amante da Capoeira e até o PSY, acompanhado por uma das suas bailarinas, interpretou a tão conhecida música Gangnam Style.

Já na categoria dos adultos, além dos habituais disfarces, a sátira esteve bem presente. Exemplo disso foi o “Melhor Caçador do Ano”, que foi até à Assembleia da República tentar apanhar o Coelho que por lá andava. A “Bruxa da Trofa” também deu o ar da sua graça e aproveitou para declamar um poema.

O júri, composto por Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, Fátima Silva, presidente da Muro de Abrigo, Albino Duarte, representante do Conselho Económico da paróquia de S. Cristóvão do Muro, Maria Dolores, representante dos pais, e Carlos Daniel, elemento do Grupo de Jovens JSF do Muro, teve a difícil tarefa de eleger os três primeiros prémios de cada categoria.

Na categoria das crianças, a pequena Capuchinho Vermelho foi a vencedora, seguida dos Espantalhos (2º) e do Pintor (3º). Já nos adultos, o primeiro prémio foi entregue “Caçador de Coelhos”, que também ganhou o de “Melhor performance”, o 2º ao “Passos Coelho” e o 3º à “Bruxa da Trofa”.

Como todos os anos existe performances que superam as máscaras, o Grupo de Jovens decidiu também distinguir os concorrentes que, com piadas e/ou brincadeiras que levam para cima do palco, se destaquem dos restantes.

Segundo Pedro Santos, presidente do Grupo de Jovens Juventude Sem Fronteiras do Muro, a festa de Carnaval é uma atividade “habitual” que, juntamente com o desfile, já se realiza “há pelo menos dez anos”. A “adesão da população” e os pedidos para que seja feita todos os anos, motiva o Grupo de Jovens a “continuar” com esta tradição na freguesia, que realiza com “muito gosto no mesmo dia e à mesma hora”. “Já temos quase participantes fiéis que já fazem a sua vida em função de participar na festa”, afirmou.

Para o presidente do Grupo de Jovens, o balanço desta iniciativa era “bastante positivo”, embora este ano estivessem “menos pessoas inscritas”. “Temos sempre mais crianças inscritas e mesmo adultos. De ano para ano tem vindo mais gente assistir e menos gente a inscrever-se. Se calhar é por termos alguns participantes com máscaras mesmo muito boas e as pessoas começam a ter medo”, denotou.

Nos próximos dias, Pedro Santos espera ouvir o feedback da festa por parte da comunidade, que vai dando sempre a sua opinião daquilo que “correu mal, bem e o que devíamos ter”. É desta forma, que o Grupo de Jovens “tenta sempre envolver mais” as pessoas.

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No final, o presidente agradeceu ao júri, aos concorrentes e aos convidados, que participaram com uma “pequena atuação”, nomeadamente António Araújo, Lúcia, Deolinda que interpretou uma canção de fado, aos Alvadance e aos utentes da Muro de Abrigo.

A próxima “grande atividade” do Grupo de Jovens será a realização do 1º Festival de Coros associados a Grupo de Jovens, que vai contar com a participação de quatro grupos “não só de jovens, mas que tenham uma componente de Grupo de Jovens”, para que todos estejam em “pé de igualdade”. Os coros de Vizela, Barcelos, Braga e um Movimento Nacional são os que vão atuar na noite do dia 27 de abril.

Pedro Santos contou que, além de “trazer coros de todo o País”, o objetivo desta iniciativa é angariar verbas que possam “reverter para alguma obra na freguesia”. Para isso, a entrada para assistir ao espetáculo terá um preço monetário a definir. “Nunca foi feito aqui, nem conhecemos nenhum festival do género aqui perto. Vai ser um grande evento”, concluiu.

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