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Ano 2011

Feira Anual – Próximo passo pode ser a internacionalização

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 Feira Anual da Trofa voltou a recolher elogios de visitantes, expositores e entidades oficiais. O certame do próximo ano já está a ser pensado e o futuro pode passar por Espanha.

 “Estou a gostar muito de ver o gado, que é muito bom, mas o que me encheu os olhos foi este pavilhão (mercado)”, confessou Nuno Martins, da ilha de S. Miguel nos Açores, que veio pela primeira vez à Feira Anual da Trofa, acompanhado por alguns conterrâneos. Manuel Viveiros foi um dos açorianos que também veio à Trofa para “ver uma máquina específica”. Rúben Branco é da ilha Terceira e considerou que esta era uma feira “muito boa”, embora seja “parecida” com as organizadas no arquipélago.

Também do vizinho concelho de Vila do Conde surgem elogios ao certame. Maria José Soares veio com o marido e um sobrinho, tal como faz “todos os anos”: “Gosto de ver tudo, tanto os animais como as máquinas agrícolas, pois o meu marido trabalha nesta área”. Daniel Silva é produtor de leite e veio de Matosinhos até à Trofa para “ver os animais e a sua qualidade”.

Ao longo de três dias, o Mercado/Feira da Trofa encheu-se de máquinas, animais, música e muita animação, que chamaram milhares de visitantes.

Na sexta-feira, depois da visita oficial das entidades organizadoras, o dia ficou marcado pela realização de vários colóquios. Do milho transgénico ao bem-estar dos animais, o público aprendeu mais sobre agricultura e agro-pecuária. Mascarados ou com as roupas do dia-a-dia, as crianças do concelho encheram o recinto de cor e boa disposição. Durante o primeiro dia da Feira, passearam de mini-comboio, tiraram fotos e esclareceram todas as dúvidas sobre “as vaquinhas e os cavalinhos”. Já a noite ficou reservada à apresentação das coudelarias e para a tradicional garraiada, que proporcionou momentos de grande animação.

No fim-de-semana ficou realizaram-se as iniciativas mais importantes de cada sector representado no certame. Concursos pecuários, espectáculos musicais, festivais de folclore, o desfile e a gala da Confraria do Cavalo foram apenas alguns dos pontos altos.

António Ramalho, Director Regional da Agricultura e Pescas do Norte, esteve presente no certame e não deixou de referir a importância da Feira Anual da Trofa no sector leiteiro: “É sempre gratificante vir à Feira da Trofa e ver que tem pujança, um número significativo de expositores e dinâmica na apresentação do sector leiteiro”. “Nesta área é fundamental ter brio e capacidade competitiva a nível dos animais”, acrescentou.

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Também o autarca de S. Martinho de Bougado, José Sá, confirmou a crescente qualidade dos animais apresentados nos concursos da Raça Holstein Frísia, uns dos “mais importantes da feira”.

Terminada a Feira Anual, José Sá era um presidente orgulhoso: “A Feira decorreu conforme os nossos objectivos, com organização e muito participada”. “Foram alcançados todos as nossas metas”, concluiu.

 

Autarquia quer internacionalizar a Feira

 

 

Os últimos visitantes ainda não tinham saído do recinto e José Sá já pensava na edição do próximo ano: “Este é um evento que exige um trabalho feito de ano para ano”.

A Feira Anual da Trofa é realizada “num sítio onde as acessibilidades não ajudam muito”, evidenciou o autarca. “Nos dias da Feira há trânsito e muita confusão no espaço envolvente”, reiterou.

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Consciente deste problema está também José Magalhães Moreira, vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa: “O problema mais complicado é realmente a questão do espaço à volta da Feira e das acessibilidades, que não permitem estacionamento nem o crescimento do certame”.

O problema torna-se ainda mais evidente quando José Magalhães Moreira anuncia o intento de levar a Feira Anual da Trofa além-fronteiras: “Não sei até que ponto não devemos ponderar a internacionalização da Feira, através da Galiza”. Este é um “sonho que começou a germinar e que pode vir a concretizar-se no próximo ano ou no futuro, porque vai ser necessário tomar opções”. “Esta ou é uma feira generalista ou é uma feira profissional e este é um tema que vamos ter de debater, já que o importante é manter a qualidade”, acrescentou.

A corrida de cavalos foi adiada para 10 de Abril e deve ser realizada no antigo troço da linha de caminho-de-ferro.

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Ano 2011

O ano de 2012 não será uma hecatombe, mas…

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A passagem de mais um ano, obriga-nos a meditar sobre o ano que passou e o ano que está a chegar. Não é que se viva de recordações, mas elas são muito úteis para se poder fazer um balanço da nossa vida; de onde viemos, para onde vamos. É o tradicional «reveillon», talvez o mais triste dos últimos anos.

O ano que agora finda é provavelmente, aquele que mais afetou a vida de quase todos nós, que ainda por cá andamos. O ano que virá, não será uma hecatombe, mas será um ano de muitas falências, de desemprego, de recessão e de depressão. Será a continuação da crise, ainda mais agravada com o passar do tempo.

Não vai ser possível escapar a mais um ano de recessão e caos económico, uma situação que não vivemos desde a segunda guerra mundial. O ano que agora festejamos o seu fim, brindou os portugueses com algumas medidas de carácter económico, que fizeram abalar a “carteira” de muitos, a começar com os cortes, para alguns, nos subsídios de férias e de natal, no fim das borlas nas SCUT, o fim do passe social para todos e os diversos e sucessivos aumentos em produtos necessários ao nosso dia-a-dia.

A crise que estamos a atravessar é uma crise quase generalizada a todo o mundo: o Ocidente debate-se com uma grave crise económica, que dura há mais de três anos; a África continua com as suas tradicionais crises humanitárias, económicas e políticas; a Ásia está a viver um conjunto de problemas originados pelo crescimento económico muito rápido de diversos países. A crise – financeira, económica e social -, alastrou-se a todo o mundo e o ano de 2012 vai exigir um combate em todas as frentes, vai exigir soluções globais.

Os decisores políticos mundiais deverão ter em atenção algumas premissas para que o combate tenha o êxito desejado. Em primeiro lugar, deve ser dada a primazia da economia sobre as finanças, mas antes de tudo devem dar a primazia ao ser humano. Não se quer uma economia baseada no «capitalismo selvagem», mas uma economia centrada no homem. É no homem e para o homem e nos princípios da solidariedade, que a economia deve estar focada. Só assim é que faz sentido.

Vai ser preciso um combate eficaz à miséria, à fome, ao desemprego, que grassa por todo o mundo. Seguramente, o ano que se avizinha terá de ser um ano de grandes transformações, pois os desafios são tremendos. Vai ser preciso suster o descalabro das finanças públicas, deter o galopante crescendo da dívida soberana dos Estados e fazer crescer a economia.

A crise que o mundo está a atravessar interpela todos, pessoas e povos, homens e mulheres, jovens e menos jovens, empregadores e empregados, partidos políticos e grupos de reflexão a um profundo discernimento dos princípios e dos valores que estão na base da convivência social. A crise obriga a um empenhamento geral, numa séria reflexão sobre as causas e soluções de natureza política e económica não deixando de ter o homem como epicentro. Para o bem-estar da humanidade. Sempre!

José Maria Moreira da Silva

moreira.da.silva@sapo.pt

www.moreiradasilva.pt

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Ano 2011

Grupo de Jovens de Guidões recria presépio

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O Grupo de jovens S. João Baptista de Guidões deu vida ao presépio, numa iniciativa que é já tradição na freguesia.

Para muitos o dia de Natal é sinónimo de descanso e convívio familiar, mas em Guidões cerca de duas dezenas de jovens abdicam do conforto do lar para dar vida ao nascimento de Jesus, recriando o Presépio ao Vivo.

O último domingo, 25 de dezembro, começou bem cedo para o grupo. Ainda o relógio da Igreja Paroquial, onde é encenado o presépio, não assinalava as 7 horas e já os primeiros elementos chegavam para ultimar os preparativos. “Há certas coisas que apenas podemos fazer no dia, como colocar decorações e trazer os animais”, explicou o presidente do grupo de jovens, José Pedro Campos. Depois de tudo colocado no devido sítio, os animais acomodados nas suas cercas e dos jovens vestirem os trajes da época, era altura de ensaiar a encenação que deveriam levar a cabo durante a eucaristia de Natal. “Este ano, para além do presépio, também fizemos uma pequena atuação no momento de Ação de Graças”, esclareceu o responsável.

Esta é uma iniciativa que o Grupo de Jovens S. João Baptista de Guidões desenvolve há já vários anos: “Naturalmente que dá bastante trabalho”. “Toda a estrutura foi criada de raiz e é da responsabilidade dos elementos do grupo que soldam, pregam, serram e fazem o que for necessário para que tudo esteja pronto no dia de Natal”, acrescentou José Pedro Campos.

Neste presépio existem anjos, pastores, reis, José, Maria e muitas outras personagens que recriam os relatos da Bíblia, como a aparição do anjo a Maria, a falta de lugar na hospedaria em Belém para José e Maria pernoitarem ou a fuga para o Egito, depois de Herodes ordenar a morte de todos os bebés.

O objetivo é “diversificar as cenas todos os anos para não se tornar monótono”. Se ainda não teve a oportunidade de visitar o Presépio ao Vivo, pode fazê-lo no dia 1 de janeiro entre as 14 e as 17.30 horas.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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