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Fatura da água, resíduos e saneamento na Trofa é a terceira mais cara do país

Não lidera o ranking, como aconteceu durante anos a fio, mas continua no “pódio”. A Trofa tem a terceira fatura de água, resíduos e saneamento mais cara do País.

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Não lidera o ranking, como aconteceu durante anos a fio, mas continua no “pódio”. A Trofa tem a terceira fatura de água, resíduos e saneamento mais cara do País, apenas atrás de Amarante (470,13 euros), Oliveira de Azeméis (468,68 euros).

Segundo a Deco Proteste, num consumo de 120 metros cúbicos de águas, na Trofa tem um custo de 467,25 euros, compartimentada a fatura revela um custo de: abastecimento de água 189,05 euros, 170,21 euros de saneamento e 108 euros de recolha de resíduos. A última é que faz “diferença” nas contas com Santo Tirso, que partilha com a Trofa o mesmo contrato com a Indaqua. No concelho tirsense, o custo dos resíduos, para um mesmo consumo, é de 83,16 euros, numa fatura total de 442,41 euros. Assim, na Trofa, paga-se mais 24,30 euros pelo mesmo serviço do que em Santo Tirso.

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Já o concelho de Vila Nova de Famalicão está bem abaixo, com um custo total de 348,43 euros para um consumo de 120 metros cúbicos: 157,68 euros de abastecimento de água, 130,35 de saneamento e 60,40 euros de resíduos.

A disparidade entre concelhos mantém-se gigante. Os concelhos com a fatura global mais baixa, para 120 metros cúbicos consumidos, são Vila Nova de Foz Côa (94,09€) , Monchique (99€) , Castro Daire (108€), Terras do Bouro (108,38€ ) e Resende (129,60€).

A DECO PROTeste analisou todos os tarifários de abastecimento de água, saneamento e tratamento de resíduos em vigor em junho de 2023. A organização de defesa do consumidor critica “a dispersão tarifária” que existe no País e reivindica a sua regulação por via legislativa.

“A diversidade de formas de cálculo e valores dos tarifários leva a faturas muito distintas, inclusive numa mesma região. O Regulamento Tarifário dos Serviços de Águas foi a consulta pública em diversas ocasiões, mas continua engavetado. Ainda fulcral é reforçar os poderes da ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos), para a aplicação de tarifas justas e harmonizadas no País”, defende.

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